Wednesday, October 8, 2014

Cavaleiro do Zodíaco: A Lenda do Santuário - anásile do filme

Bom dia, boa tarde, boa noite!

Assim como fiz com a série Ômega, decidi fugir do foco principal de eu blog e compartilhar minha opinião sobre o último filme dos Cavaleiros dos Zodíaco.

Bem, as opiniões que vi na internet foram exatamente o que esperava: exagero. Sinceramente, tudo na internet é exagerado, você quase nunca encontra opiniões moderadas na internet, ou você ama e vira um(a) fanático, ou você odeia totalmente e explode em críticas.
Neste post vou tentar ser lúcido e trazer pra você, que provavelmente assistiu ou quer assistir o filme, que provavelmente curtia a série clássica em sua infância.

Vou analisar o enredo, o visual, os personagens, as lutas, diferenças e semelhanças da série clássica, erros e acertos do filme e perspectivas futuras.

Antes de ir ponto a ponto, há um comentário que envolve tudo relativo ao filme. O que determinou muitas escolhas (inclusive as mais polêmicas) foi o simples fato de que isto é um filme.
TEMPO é o maior vilão do filme. Você consegue imaginar uma saga de 73 episódios (praticamente 24h) em um filme de 90 minutos? Bem, o que poderíamos esperar? com isso em mente, vamos degrau por degrau até o Templo de Atena!

Enredo

O filme propõe contar toda a origem de Saori e os atuais Cavaleiros. Ele consegue? Bem, a história Saori é contada as pressas, Seiya meio que aparece quando criança e os demais simplesmente estão lá.

Logicamente que a razão disto é a falta de tempo. Introduzir a história dos jovens Cavaleiros e alguns Cavaleiros de Ouro importantes (como Mu, Aiolia, Camus e Dohko) consumiria umas 3h para ser feito decentemente. Então este aspecto foi decepcionante, mas dentro do esperado.

A origem de Saori foi mantida. A origem dos jovens Cavaleiros também é a mesma, são órfãos raptados escolhidos por Matsumara Kido e transformados em escravos treinados para dar sua vida pela filha do chefe por Atena. Bem, a história é estranha se você para para analisar (alguém chama o juizado de menores, por favor), mas você não reclamou na época do anime, porque reclamar agora?
Então, além do fato de que os fãs do anime cresceram e se tornaram mais críticos, o curto espaço de tempo do filme torna tudo mais difícil de aceitar. A dedicação extrema a Saori deveria ser construída ao longo de algumas várias horas, mas no filme vemos crianças que foram forçadas a dedicar toda sua infância treinando duro para se tornarem guarda-costas de uma garota que dizem ser a re-encarnação de uma deusa da mitologia grega.

O plano de Saga e a maneira que ele manipula o Santuário é satisfatoriamente explicado, nada muito difícil de explicar.


A maneira que Saori toma conhecimento de sua origem foi uma decisão errada. Bem, imagine que você tem que conta r a alguém que ela não é um ser humano normal, que não pertence a família em que cresceu, que é nada menos que uma deusa! Você provavelmente sentaria com ela num lugar confortável, seguraria sua mãom olharia nos olhos dela e diria tudo com muita seriedade. Mas Tokumaru Tatsumi, o cara que é praticamente o pai de Saori, simplesmente jogou toda a verdade na cara de Saori enquanto dirigia, com ela no banco de trás! "Quer a verdade? Toma aí a verdade!"
Devem ter escolhido assim para economizar tempo e já emendar com a luta que aconteceu na ponte, mas daria pra separar estas duas cenas ao custo de uns 10 segundos, pra mim não justifica. Talvez seja algo do comportamento do povo japonês, não sei dizer; só sei que por aqui no Brasil uma notícia dessas seria entregue com mais cuidado.

Depois Saori é atacada por Cavaleiros "do mal", salva por Seiya, Shun, Hyoga e Shiryu. Mais tarde é atacada pelo Cavaleiro de Sagita e Aiolia. Depois decide ir ao Santuário para esclarecer a situação, lá enfrentam alguns Cavaleiros de Ouro e no fim derrotam Saga de Gêmeos, Saori prova que é Atena e toma o controle do Santuário.
Tudo isto ainda mais rápido e resumido do que eu escrevi neste parágrafo. É o mesmo enredo do anime, só que contado mais as pressas.

Visual

Para mim, perfeito. Simples assim.

Eu prefiro animações em 2D do que computação gráfica 3D, mas dentro do que o chamado CGI pode oferecer, acho que o filme entregou tudo o que podia. Os gráfico estão no mesmo nível que vemos em animações atuais, são bem bonitos e agradáveis. Tudo lembra muito Final Fantasy, que é basicamente nosso referencial Japão. Os últimos jogos de Final Fantasy não foram muito em aceitos, mesmo assim ningém deixa de elogiar o visual deles; desta forma, se o filme parece com Final Fantasy, é porque foi bem feito.

As armaduras... ah, as imaculadas armaduras que ninguém pode mudar.... Bem, elas mudaram, mas desta vez para o bem (ao contrário da série Ômega). Muitos não gostaram, mas isto era mais que esperado. Entendam haters, não estamos mais nos anos 80, armaduras coloridas e as vezes espalhafatosas não são bem aceitas mais. Parece para pensar, lembre-se da vergonhosa armadura clássica do Shun ou as "armadura que não protegem nada" da sega de Asgard; você assim como eu) aceitou bem elas na infância, mas hoje sabemos o qual inapropriadas são e com certeza seriam ridicularizadas até pelos fãs.
As armaduras são mais robustas, isso agradou a todos (eu acho), passa uma idéia maior de armadura, de proteção.
Elas tem bem menos cor que as clássicas e tem um cinza predominante, tanto para a antes verde armadura de Dragão quanto para as antes brancas armaduras de Cisne e Pégaso. Não gostei muito desta decisão, há uma tendência atual para o cinza/marrom que me desagrada. Acho que algo intermediário seria ideal, nem tão colorido, nem tão cinza.


Para balancear a falta de cores, luzes neon a lá Tron acendem de acordo com o cosmo do Cavaleiro. Muitos criticaram este aspecto, mas me agradou. As luzes conseguem passar uma boa impressão do cosmo crescendo, mas sem exageros. Além disso, as luzes dão um aspecto tecnológico as medievais armaduras, mas, felizmente, as armaduras se mantém longe de parecer com as do Homem de Ferro, sendo que muitas vezes esta aparência tecnológica é substituída por um ar mais mágico/cósmico.

Essa mistura medieval com tecnologia/magia lembra, mais uma vez, Final Fantasy e, mais uma vez, não há nenhum demérito nisto, já que FF sempre fez isto muito bem e é boa fonte de inspiração. As armaduras parecem mais vivas, mais do que simples roupas.

Os golpes especiais também são beneficiados por estas luzes de neon e isso ajufa a nos convencer da magnitude do golpe.

As armaduras dos Cavaleiros de Ouro são ótimas também. Um espectáculo a parte, não aceitaríamos nada abaixo disto e fomos bem atendidos. Houveram críticas em relacão a coloracão de algumas armaduras, que não são exclusivamente douradas. A explicacão foi baseada na existência de alguns tipo de ouro que tem outras tonalidades, mais branco ou vermelho. Eu pessoalmente prefiro as armaduras sempre douradas, mas aceito a explicação.

A aparência dos personagens também é agradável, é diferente dos padrões ocidentais comuns em filmes da Pixar e jogos da 6 e 7 geração. Os traços são mais orientais, mas num padrão mais realista do que vemos nos animes.

Por último, o Santuário. Não mais os típicos templos gregos e escadarias, mas sim um templo surrealista com tom sobrenatural. Me lembra muito Asgard no filmes e quadrinhos do Thor ou, de novo, Final Fantasy. Gostei muito da mudança, agora sim temos a idéia da imensidão do templo e quão distante é o caminho que os Cavaleiros tem que percorrer.

Resumindo, quanto aos visuais, nota 10 pra tudo!

Lutas

Bem, como nosso maior vilão aqui é o tempo, muitas lutas foram drásticamente resumidas e outras foram retiradas do filme. 

Quando tem luta, é agradável (exceto uma, que vou dizer mais adiante), porém esta sensação agradável não dura muito pois as lutas rapidamente terminam. Animes como Cavaleiros do Zodíaco dependem de boas lutas e filmes de noventa minutos (como os filmes de Dragon Ball Z, por exemplo) têm uma ou duas grandes lutas e só. Lenda do Santuário possui um número maior de lutas, mas elas são extremamente rápidas (Hyoga contra Camus é um exemplo).
Posso dizer que neste aspecto o filme decepcionou dentro do esperado.

Atena e os Cavaleiros de Bronze

Gostei muito da Saori. Foi mais participativa neste filme do que em todos os 73 episódios originais. Tem uma personalidade mais moderna do século XXI e menos dama indefesa a ser salva do século XX; girl power!

Seiya foi o mesmo de sempre. Se você não gostou dele no filme, você não gosta mais de Cavaleiros do Zodíaco. Pessoalmente acho Seiya o menos interessante dos cinco Cavaleiros, mas tenho consciência de que ele é o protagonista (não custa lembrar que o nome original da franquia é Saint Seiya). É isso galera, Seiya vai estar na tela o tempo todo, aceitem que dói menos...

Shun, Shiryu e Hyoga são coadjuvantes no filme, sendo que Shiryu se destaca um pouco por sua personalidade mais "singular" (que rende boas piadas). No mais, Shiryu e Hyoga enfrentam sozinhos um Cavaleiro de Ouro cada, enquanto Shun luta em conjunto com Seiya e posteriormente Ikki. Ikki... bem galera, vou ser sincero, faz muito tempo que estou decepcionado com as participações de Ikki nos Cavaleiros do Zodíaco. A proposta da série sempre foi ter Ikki como um "free lancer", que aparece só de vez em quando, mas nas últimas séries ele foi nulo. Se Shiryu apareceu pouco, logicamente Ikki quase não apareceu. Sua participação foi muito fraca. É uma pena, Ikki é muito popular no Brasil e no resto do ocidente, mas parece que os japoneses responsáveis pela franquia não gostam nenhum pouco do personagem e fazem questão de deixá-lo de lado.

De certa forma, os fãs reconhecerão que seus personagens estão lá. O filme não da tempo para que cada um se desenvolva na tela, mas cada atitude de cada cavaleiro é condizente com o que conhecemos deles. Ninguém poderá dizer "ah, fulano nunca faria isto".
Quem conhece, vai reconhecer. Quem não conhece, não conhecerá...

Cavaleiros de Ouro

  • Mu de Áries: dentro do esperado; só não gostei do fato dele não ter explicado sobre  o sétimo sentido enquanto os Cavaleiros estavam na sua casa, mas só adiante, na casa de Touro.
  • Aldebaran de Touro: participação bem semelhante a da série clássica; surpreendente terem mantido a batalha contra Aldebaran e cortado outras lutas icônicas muito mais memoráveis. Provavelmente decidiram mantê-la porque foi a primeira luta no Santuário. De qualquer forma, fica aquela dúvida se valeria a pena cortar esta luta e tentar colocar "aquela outra" mais memorável.
  • Máscara da Morte de Câncer: aqui é unanimidade, cagaram com o Cavaleiro mais cruel e sanguinário de Cavaleiros do Zodíaco, nossa infância foi arruinada. Máscara da Morte é a cara do Jack Sparrow (Piratas do Caribe) + a personalidade de Scar (O Rei Leão) dentro de uma armadura de ouro. Ele até mesmo canta no melhor (ou, neste caso, pior) estilo vilão da Disney. Num filme onde tudo foi tão corrido, todo o tempo perdido com este lixo é um sacrilégio! É sério, sabendo que o tempo era pouco, eu comecei a olhar no relógio e lamentar cada segundo perdido na casa de Câncer... sem dúvida a pior parte do filme, de longe!
  • Aiolia de Leão: outro que se destaca nos noventa minutos e aparece mais que os outros; mas, diferente de Aldebaran, eu entendo o destaque dado a Aiolia, graças a história de seu irmão Aiolos.
  • Shaka de Virgem: a partir de Shaka, parece que o tempo se esgotou de vez e ninguém mais tem seu devido destaque (exceto Saga, o vilão da história). Todo fã de CdZ vai lamentar a ausência de sua batalha épica contra Ikki. É realmente uma pena, perder tempo com o pseudo-Máscara da Morte e cortar Shaka.
    #musa
  • Milo de Escorpião: olha outra mudança polêmica aí! Milo é uma mulher! Sim amigos, a hegemonia masculina entre os dourados foi maculada e as tradições foram quebradas. Eu não sei quanto a vocês, mas eu GOSTEI MUITO! Não faz sentido termos Amazonas de Bronze e Prata, mas nenhuma entre os doze de Ouro. Aprovei a "emancipação feminina" ocorrida na série Ômega e fico feliz que tenha impactado até mesmo o arco mais aclamado da franquia. Chega de homens que se parecem mulher, como Afrodite e o próprio Shun, queremos mulheres de verdade e não apenas deusas, mães falecidas ou interesses românticos. Os produtores fizeram questão de manter esta decisão como surpresa, você pode reparar que Milo não mostra seu rosto nas imagens promocionais, apenas quando assistimos o filme descobrimos que Escorpião agora é uma mulher. Aliás, uma linda mulher! Fora sua nova aparência, a participação foi tão fraca quanto a de Shaka, mera coadjuvante.
  • Aiolos de Sagitário: boa participação, idêntica ao anime. Como Aiolos sempre foi coadjuvante na saga (apesar de ser um dos mais importantes para o enredo), não sentimos que faltou nada dele no filme.
  • Shura de Capricórnio: semelhante a Milo, participação brevíssima também. É uma pena pois a batalha original contra Shiryu foi ótima.
  • Camus de Aquário: a luta de Camus e Hyoga foi mantida no filme, porém, ela acontece tão rápido que não dá nem pra "sentir o gostinho". Diferente de Milo e Shura, Camus deixou a impressão de que teve sua chance, mas não aproveitou.
  • Afrodite de Peixes: se o tempo estava curto a partir de Shaka, ele acabou de vez quando chegou a hora de Afrodite. Menos que um coadjuvante, o Cavaleiro de Peixes foi um figurante no filme. Contribuiram para isto o fato dele estar na última casa e a maneira lenta que ele mata seus inimigos. Por mais que eu goste do caminho das rosas envenenadas, sabia que era uma cena demorada demais para caber neste filme. E a propósito, deveriam ter mudado Afrodite para uma mulher assim como Milo, só acho.
  • Saga de Gêmeos: tem tempo mais que suficiente para si e seu desempenho é mediano. Desta vez ele rouba o cosmo de Atena ao invés de tentar simplemente matá-la, o que ajuda a torná-lo mais poderoso e deixar a batalha final um pouco mais "tensa". Sua aparência era boa de início, como todos os outros Cavaleiros de Ouro; após absorver o cosmo de Atena, sua aparência vai mudando e até certo ponto é legal, mas depois fica bem estranho... do tipo, "que coisa é essa?" e desagrada. Lembra os vilões finais de Final Fantasy, mais uma influência.


Demais polêmicas

  • As armaduras não se quebram com tanta facilidade quanto no anime: para mim, uma mudança boa; por mais nostálgico que seja ver as armaduras de bronze se estraçalhando igual vidro temperado, tira o sentido da armadura e dá a impressão de que essa armadura é mais fraca do que os próprios ossos dos Cavaleiros, pois a armadura é destruída logo no início, mas o fraco ser humano que a veste ainda resiste vários e vários golpes mesmo sem proteção nenhuma...
  • Não tem sangue: parece que todo mundo adora ver sangue... tudo que tem sangue em abundância é aclamado. Sério, acabei de assistir a análise de um jogo chamado "Shadow of Mordor" e o site cita a presença de cenas sangrentas como um ponto positivo. Pessoalmente, não dou a mínima pra presença de sangue em filmes, jogos ou animes; pra mim não acrescenta em nada. Temos que entender que a presença de sangue afastaria a presença de crianças dos cinemas. É melhor assim, para que os fãs das antigas possam levar seus filhos/irmãos/sobrinhos/netos para conhecer a franquia,
  • O Santuário não fica na Terra, mas em outra dimensão/realidade: pra mim, outra boa mudança. Era muito surreal o fato do destino da humanidade ser definido pelos Cavaleiros e ninguém na Terra ter noção do fato (algo que é inclusive relatado em um episódio da saga Ômega). Colocando o Santuário em outra dimensão podemos entender e aceitar melhor como todos estas guerras entre deuses ocorrem "em segredo".
  • Cavaleiros de Bronze, com excessão de Seiya, não despertam o sétimo sentido: não que eu tenha gostado, pois pessoalmente acho Seiya o menos interessante dos Cavaleiros, mas entendo. O despertar do sétimo sentido é um evento grandioso, que requer uma longa jornada pra acontecer. No filme, eu tive a impressão que Seiya só o despertou devido a ajuda de Saori e os demais Cavaleiros. Isto foi legal, deu a impressão da dificuldade em se alcançar este nível, já que não havia tempo hábil pra uma "evolução do cosmo" como vimos no anime.
  • Nada de Pegasus Fantasy: uma lástima. Todo mundo queria ouvir, os produtores sabiam disso (tanto que utilizaram no trailer), mas não colocaram a música no filme, nem nos créditos. Saímos todos decepcionados.
  • Não te degraus no santuário: para de mimimi... o novo Santuário ficou ótimo. Moderno e ao mesmo tempo clássico/épico. Os degraus não fizeram falta alguma.
  • A armadura de Sagitário é quadrúpede: na minha opinião ficou feio, mas dá pra aceitar, é só por um breve momento e ajuda a dar impressão de que estão voando numa velocidade maior.
  • Tatsumi fala muito: concordo com a crítica. Os diretores precisavam escolher alguém pra ser "o narrador", e Tatsumi foi o escolhido, como dito acima. Nada contra o Tatsumi, até acho natural que ele seja responsável por explicar a a situação, mas o problema fica evidente quando ele tem mais falas que Ikki, Shun, Hyoga e Shiryu (talvez todos eles juntos).
  • Armaduras como "chaveiros": ao contrário da série Ômega, eu gostei desta mudança. Deixe me explicar. Em Ômega, as armaduras eram a pedrinha, que depois se transformava em uma "roupa". No filme, as armaduras ainda eram armaduras propriamente ditas, ainda estavam nas caixas, mas provavelmente em outra dimensão (assim como o Santuário) e eram "chamadas" através destes objetos de metal. Uma diferença sutil. Os produtores não acham que convém caminhar com caixas enormes e pesadas em pleno século XXI e buscaram alternativas. Pra mim, a sutil diferença que o filme teve em relação ao Ômega foi acertada. 

Um show a parte

A dublagem brasileira é simplesmente perfeita, de arrepiar. Praticamente todos os dubladores originais foram mantidos (exceto Camus, cujo dublador já faleceu, e Milo, por motivos óbvios). Um ponto alto exclusivo para nós aqui no Brasil. Parabéns a todos os envolvidos!!!

Conclusão

"Seiya, quantos segundos duram as lutas?"
O filme peca por ser apenas um filme. Quem dera se tivéssemos ganhado uma série, uns 12 a 20 episódios. Mas só tivemos 90 minutos. Desta forma, um elemento primário de Cavaleiros do Zodíaco foi perdido, o desenvolvimento dos personagens. A série clássica não era perfeita, admita, mas seus personagens eram inegavelmente inesquecíveis. No fim da saga, você não tinha apenas um protagonista na memória, mas vários e vários personagens que levamos após décadas.


Algumas pessoas mencionaram que o filme deveria ter um trecho de narrativa, explicando a história. Eu concordo, apesar de saber que a utilização de tal recurso também geraria reclamações. Pode parecer incompetência, mas uma boa e rápida explicação (no melhor estilo "Episódio Zero") ajudaria a embasar o que está acontecendo na tela.

No filme o desenvolvimento é zero. Tudo é jogado na tela sem muita explicação. Quem não conhece o anime ou manga, vai ficar totalmente perdido.

Quem queria ver seus momentos prediletos remasterizados em CGI no filme, também não foi atendido. Grande parte das lutas foi removida, outras foram drasticamente modificadas, dá pra dizer que apenas a batalha de Aldebaran se manteve razoavelmente fiel.

Quem queria apenas ver pancadaria, explosões, golpes fantásticos e muitos gritos icônico... também não saiu satisfeito. As lutas são curtíssimas e não atingem a expectativa.
livros, cartas, pingentes
Então, quem foi agradado com o filme? De certa forma, ninguém. Dizem que o filme tem por objetivo alcançar novos públicos e ao mesmo tempo homenagear a franquia, seus fãs e seu criador. Como é evidente que o filme não foi um grande sucesso entre os fãs e com certeza é resumido demais para prender a atenção de possíveis novos fãs, pra quê esse filme foi feito? Foi só pra homenagear o aniversário da franquia ou tem algo a mais?
"Shut up and take my money!"

Acreditem, o filme está longe de ser uma jogada de "amadores", um fracasso. Acredito que o objetivo do filme será perfeitamente cumprido, e esse objetivo é:
Vender brinquedos, revistas, artbooks, jogos, etc...

Muitos acreditam que produtos licenciados dão mais dinheiro que mangás e anime. Com certeza geram uma boa receita aos criadores. Com o filme, os novos designs das armaduras, toda uma nova linha de produtos licenciados já foi criada para encher os bolsos dos caras que comandam a franquia.

Mas afinal, vale a pena ver o filme?

SIM!

Vale a pena. O filme não é perfeito, não é nem 20% da diversão do anime e vai te decepionar em alguns momentos. MAS, é um filme legal. As batalhas, apesar de curtas, são belíssimas, a dublagem é fantástica e há muitos momentos divertidos e prazerosos nos curtos 90 minutos de filme. A história no filme é quase nula, mas se tiver um conhecimento prévio para entender o background de cada personagem, você saberá o que está acontecendo e reconhecerá seus personagens favoritos.

Não é um filme que marcará sua vida, como o anime marcou, mas valerá o preço de um ingresso de cinema e o tempo de uma partida de futebol. Vale a pena assistir, vale a pena levar o cônjuge ou os filhos (por favor explique a eles parte da história e que Máscara da Morte não era assim; não diga nada sobre Shun aquecendo Hyoga...). Vale a pena comprar o DVD/BluRay quanto for lançado.

Eu assisti o filme consciente de que a sega seria completamente "mutilada" para caber num filme, sabia que as lutas seriam relâmpago e que muitos combates seriam removidos, sabia que Ikki seria deixado de lado, sabia que somente Seiya teria tempo de aparecer na tela (como sempre), sabia que não seria violento como o anime e que alguns aspectos seriam infantilizados (ok, o Máscara da Morte foi uma desagradável surpresa). Desta forma, não me decepcionei tanto com o filme e não saí revoltado como muitos fãs, pude apreciar o que o filme trouxe de bom.

O filme serviu para reviver a franquia e de certa forma divulgar entre o público jovem, mas sinceramente depende de explicações e incentivos de um fã para despertar o interesse de alguém que não acompanhava o anime. Espero que seja útil para incentivar Bandai, Toei, Kumurada e cia a reviver a franquia, acelerar a publicação de Next Dimension e pensar em novas animações (os modelos 3D criados para o filme podem muito bem serem utilizados para uma série, como aconteceu em outros casos).
Vou comentar minhas expectativas para o futuro em um novo post a ser escrito em breve!

Saturday, August 30, 2014

Dancing Groot (Guardians of the Galaxy)

Man, how awesome is this sprite?

I had to transform it in a gif. Congratulations to Playdom for this art; is's perfect!!!


Guardian Groot (cutting form), from "Marvel: Avengers Alliance", by Playdom.

----------------

Which characters do you want to see next on M:AA?
Vote on your favorite in: WIKIA'S MOST WANTED!

Monday, May 5, 2014

Marvel: Avengers Alliance iOS version sprites

And here they are! The available sprites for the iOS version of MAA. All in HIGH-RESOLUTION!!!

I'll post these on SDB and tSR when I finish their icons.
Some spritesheets were in low quality (blurred) and weren't included in this file.

Download the spritesheets on the link:

Have fun!

Sunday, April 20, 2014

Games that deserve to be on SNES: Skyrim

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES. Here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Another game that deserves a place on SNES is the fifth of the Elder Scrolls series: Skyrim!


This game mastered the medieval RPG gender. It provides the players exactly what they want, no matter what. If you like a "sandbox" game, with a huge open world, I got it on Skyrim; if you want just to follow the storyline and complete just the "main mission", fine, you can do it too! You can play on first-person view or third-person view, you can be a melee warrior, a archer, a magic user... a really good game.

Do you like Skyrim? Have another game that you wish you could play it on Super Nintendo?
And if you liked this post, please share! Thank you.

Saturday, April 19, 2014

Rocket Raccoon from Marvel: Avengers Alliance

Hello guys, here's the spritesheet from Rocket Raccoon from M:AA. Another great piece of art from Playdom artists, most likely Kelly Hamilton or Sam Woods.

This spritesheet will be available first here, on my blog, in order to promote the other projects I post here. So please, enjoy another great work from M:AA and take a look at my stuff.

Cheers!

Thursday, April 10, 2014

Games that deserve to be on SNES: Tibia

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES. Here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Continuing with the covers I have done previously, here's the controversial Tibia:


Ok, many will argue that this game sucks. Actually it does, partially. But you have to understand Tibia's contest and objectives.
It was one of the first MMORPGs created and, different from most games franchise, it refused to evolve graphically. This polemic decision made Tibia beloved by many players and hated by even more players. In fact, Tibia's graphics are worse than most SNES games! The in-game sreens I put on this art come from "Ultima" games, these games were ported to the SNES and the graphics are equivalent to Tibia. If you compare with Squaresoft's SNES RPGs, Tibia's graphics are way inferior to them.
For me, Tibia was the only MMORPG I've played. The internet wasn't really common in Brazil (my country) by the time I started playing online. I didn't have a high speed conection, but a 56K dial-up connection! I couldn't play a game like Ultima Online (a really nice game), so Tibia was my only option. I had a good time playing it, as a retro gamer the graphics didn't bother me; but later I stopped playing, MMORPGs aren't really my thing.

Why Tibia deserve a place in SNES? Because it's already ready for SNES! It just need internet and a mouse.
Something like the XBAND would work for the internet connection, you really don't need much speed to play Tibia. Satellaview could be an alternative method, but I think that XBAND would be better.
For the mouse, we already have the SNES Mouse, wich works pretty well.

There are many retro-style MMORPGs nowadays, but Tibia deserves the highlight due his longevity.

Wednesday, April 9, 2014

Games that deserve to be on SNES: Angry Birds

Hello everybody, today I'll start a new series of posts on my blog.

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES.
So here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Kicking off my list is Angry Birds!



I must confess I'm not a fan of this game, but I recognize his big valour. It was launched in this current extremily high-resolution 3D graphics and complicated gameplay era and showed the world what a game really needs to be: FUN.
Angry Birds didn't need the best graphics ever to become popular and it didn't need durty strategies to make their developers succesfull (rich). Angry Birds honors:

  • Simple game, simple graphics, huge fun factor.
  • No compulsory in-game purshases. This game is not like most "Freemium" games around. Yes, it offered some purshases and some ads, but they are not necessary and not much annoying.
  • This game has a beginning and an ending! Looks like a simple thing, but lots of the current mobile games now are "infinty runs", that doesn't has a plot, nor an ending, you just go and go, them share your score with your virtual "friends"... lame.

That's it guys, games are meant to give the players fun and their most important attribute is the REPLAY VALUE. Congratulations to Rovio, for such a good game, you deserved a place on SNES.

In this art, the screenshots on the back were made by Robert Penney and the back artwork was made by ijul.
View this cover on VGBoxArt.

Sunday, March 30, 2014

Saint Seiya Omega: o que achei da série (análise da toda a série)

Olá galera,
Saint Seiya Omega (Cavaleiros do Zodíaco Ômega, SSO) parece ter chegado ao fim após 97 episódios. Gostaria de fugir um pouco do assunto deste blog e começar aqui uma conversa sobre o que foi esta série para mim, um brasileiro nascido na década de 80 e, consequentemente, muito fã da série clássica dos Cavaleiros do Zodíaco. Vale citar também que tenho planos para um jogo de CdZ para o OpenBOR futuramente (mas MUITO futuramente).

Bem, para começar, o que é a série Ômega? Ela se passa após os eventos da saga de Hades, mas não segue a história do mangá. Pode ser considerada como uma "realidade alternativa", um spin-off. Por isto, é possível que esta série seja completamente ignorada em futuras animações ou (principalmente) mangás da franquia.



(Spoilers adiante, se é que você se importa)

A história começa com Kouga, um jovem criado por Saori, Tokumaru e Shina (ou Shaina), tendo a figura de Seiya como sombra. Logo no primeiro episódio, a ilha onde mora é atacada por Marte, Saori é sequestrada e Kouga parte em sua busca por ela, já de posse da armadura de Pégaso. Em seu caminho faz alguns amigos (outros Cavaleiros de Bronze, claro) que o acompanham até o final do anime e enfrenta vários inimigos, inclusive Cavaleiros de Prata e de Ouro. Depois de um tempo, descobre-se que Kouga é na verdade uma incarnação do mal, e se torna momentaneamente o vilão, mas acaba se libertando e "derrotando a si mesmo" (?!?!).
Na segunda temporada eles conhecem um novo personagem, um Cavaleiro de Aço, que se junta à equipe, lutam contra outra divindade e seus "cavaleiros inimigos", que na verdade estavam abaixo de uma outra divindade, mas no fim vencem a todos e salvam Atena e a humanidade.

Bem, vamos analisar tudo isto em partes. Minha análise / crítica / review da série Saint Seiya Omega:

Os novos Cavaleiros

  • Kouga de Pégaso: é tão irritante como o Seiya era na série clássica. Não me agradou, mas nem dá pra reclamar, já que o Seiya era assim também. Nem tenho muito o que dizer. O cara é o clone do Seiya: impulsivo, super determinado, vence todo mundo graças a sua grande força de vontade... No fim da primeira temporada ele se torna vilão, o que deveria ser inovador, MAS não foi bem assim; explicarei melhor adiante.
  • Souma de Leão Menor: o primeiro companheiro de Kouga, tudo indicava que teria um papel semelhante ao Shiryu, como "segundo protagonista". No começo sua personalidade parecida com a de Kouga (e a de Seiya, consequentemente) me causaram desgosto, porém o personagem cresceu muito no meu conceito ao longo da série. Souma, apesar de nascido no Japão (segundo fontes oficiais) tem aparência e comportamento latino e o nome de seus golpes tem várias palavras em espanhol. É interessante ter um "latino" entre os protagonistas, afinal muitos acreditam que a série é mais popular na América Latina do que no Japão. A história de Souma também é interessante, sua busca inicial por vingança e seus "relacionamentos" com Sonia e Yuna foram pontos altos da série. Porém seu potencial foi totalmente desperdiçado pois, após este desenvolvimento, Souma foi deixado de lado na segunda temporada  (assim como todos os outros novos Cavaleiros de Bronze) .
  • Ryuho de Dragão: em teoria, o filho de Shiryu e Shunrei, mas se você assistiu o anime, você deve concordar comigo que este menino parece muito mais ser filho do Shun (de Andrômeda). Por ser "filho de Shiryu" ele seria muito bem treinado e forte, para não deixá-lo mais forte que Kouga (porque tá na lei de Saint Seiya que ninguém pode superar o Pégaso) resolveram inventar que tem uma saúde frágil, ou seja o cara é um frango... a qualquer momento ele tem uma tontura, um a fraqueza, parece uma mulher grávida... lamentável, simplesmente lamentável... um grande desperdício...
  • Yuna de Águia: uma Amazona entre os protagonistas, bem, para mim, este foi o maior acerto de SSO. A presença feminina entre os protagonistas era algo que realmente faltava na série, uma mulher na mesma posição dos demais cavaleiros, não "apenas" deusas e coadjuvantes. A personagem foi interessante desde o início. Passado interessante, personalidade forte, bela aparência, boas lutas e golpes legais. Porém, no entanto, todavia, assim como Souma, Yuna foi deixada de lado na segunda temporada.
  • Haruto de Lobo: é... o que dizer... o nome do cara é H-aruto... ele é um ninja... além de ser um cavaleiro... na segunda temporada, ele vira cantor de uma banda de rock... TOSCO! Ter um cavaleiro com técnica semelhante aos ninjas foi uma boa ideia, mas este cara foi uma tentativa clara de ganhar alguns fãs de Naruto. Seus golpes ninja não utilizavam cosmo, utilizavam seu jutsu. TOSCO! Sua personalidade era interessante, um cara serião, tipo Shiryu (#ChupaRyuho) ou Hyoga, mas esta jornada tripla de Cavaleiro/Ninja/Rockeiro não deu certo.
  • Éden de Órion: ele é o mais forte entre os jovens cavaleiros e também começa o anime "no time dos malvados". Traduzindo: um novo Ikki de Fênix... #SÓQUENÃO! Um personagem bem mais ou menos, tem certo carisma e suas técnicas eram bem feitas e dão aquela impressão de grande poder que agrada, porém não conseguiu se sobressair pela baixa qualidade da série em geral.
  • Subaru de Cavalo Menor: quando você acha que um Pégaso incomoda muita gente, surge um segundo para incomodar muito mais. Eu não sei o que os produtores tinham na cabeça, acho que criaram um personagem mais chato que o Kouga para diminuir a rejeição deste, sei lá. Subaru é o hors concours dos personagens chatos. O cara surge como Cavaleiro de Aço... Cavaleiro de Aço!!! Se intitulando como o pirralho homem que vai se tornar um deus e, pelo que aconteceu na primeira temporada, todos já sabemos o que vai acontecer no final, mas também vou detalhar isto mais tarde. Em seguida, Subaru herda a armadura de Cavalo Menor, ou seja, um "mini-pégaso"... esse conseguiu ser pior que Kouga e o Seyia juntos.

Demais personagens destacáveis

  • Atena, Saori Kido: bem semelhante ao seu papel na série clássica; vive em perigo, se sacrificando e muitas vezes desaparecida. Após a saga de Hades, eu esperava mais ação por parte de Saori, mas isto não aconteceu em SSO.
  • Aria: a "nova Saori" teve um começo muito irritante, extremamente. A menina era tonta como uma porta, sua voz fraca e muito aguda, suas atitudes de Teletubbies... mas com o passar do tempo você começa a aceitar isto pela história dela; não dá pra esperar muito de alguém que viveu trancada. Aria tem um grande crescimento durante a série, até que chega ao seu ápice, toma posse do cetro de Atena, enfrenta o grande vilão e... morre. Pois é, parece que em SSO os personagens legais tem que sair de cena para que somente o Kouga apareça. Aria era uma boa personagem, quem deveria ter morrido era Kouga.
  • Ichi de Hidra: pois é, Ichi de Hidra aparece na série, e aparece muito! Nem vou falar o que aconteceu com ele, só sua presença já diz muito.
  • Jabu de Unicórnio, Shaina de Ofiúco e demais cavaleiros das antigas: fazem boas participações, na verdade, por serem mais interessantes que os novos protagonistas, suas aparições eram sempre MUITO bem-vindas.
  • Cavaleiros de Aço: a mesma coisa que Ichi de Hidra. Quem liga pros cavaleiros de Aço? Aqui eles ganharam muito destaque, tendo os três mais antigos como cavaleiros muito poderosos... cada uma...

  • Seiya: finalmente cresceu, finalmente deixou de ser irritante se tornou um personagem que eu consigo torcer para que vença, está maduro e deixou de ser irritante; logicamente, ficou em segundo plano para que os novos cavaleiros (Kouga) pudessem aparecer. Achei que sua participação foi boa.
  • Shiryu: começou cego, mudo, surto e paralítico. Porque? Ninguém explicou bem o motivo. Quando ele ficou cego na série clássica foi BADASS, deve ser por isto que começaram com ele assim. Depois ele começa a lutar sem armadura e, em seguida, assume a armadura de Libra. Morre de uma maneira insossa e em vão, pois seu inimigo sai ileso de seu "último" ataque, mas no final aparece vivo. Participação ruim.
  • Shun: depois de Seiya, acredito que Shun é o que mais aparece no anime entre os Cavaleiros Lendários, o que não é surpresa, se considerarmos o quanto ele tem destaque na saga de Hades (parece que o pessoal do Japão realmente prefere Seiya e Shun ao invés dos outros três, amplamente preferidos na América Latina). Por ser um personagem não muito apreciado, ele até que surpreende, faz boas batalhas e mostra a superioridade dos "Lendários". Participação média.
  • Hyoga: em sua primeira aparição quase tive um infarto, mas na grande maioria do anime ficou sumido. Quando apareceu, não descepicionou, só não apareceu quase nada. Participação ruim.
  • Ikki: demorou uma vida para aparecer, só deu as caras no episódio 76. Assim como Hyoga, quando apareceu foi bem, mas quase nunca apareceu. Botou medo nos inimigos e fez coisas grandiosas, como matar um Pallasite primário, algo que nem uma Exclamação de Atena feita por Shiryu, Kiki e o Cavaleiro de Virgem conseguiu. Porém, não dá para fazer muito se Ikki lutou com APENAS DOIS adversários, morreu e no final "desmorreu". Participação ruim.

Os cavaleiros de Ouro

Nós fãs sempre nos preocupamos quanto aos Cavaleiros escolhidos para integrar a elite do exército de Atena. Aqui, vou analisar cada um deles e dar uma nota (de 0 a 10). Seiya de Sagitário já foi analisado acima, daria uma nota 8 pra ele.
  • Harbinger de Touro: o personagem em si é interessante e bem carismático, na segunda temporada cresce bastante. Meu maior incômodo é como ele conseguiu a armadura de ouro sendo um cara mal, mas não é culpa do personagem e sim da história. Além do mais, o Máscara da Morte também já foi um cavaleiro de ouro.  Nota 9.
  • Kiki de Áries: sim, como era de se esperar, Kiki assumiu a armadura de Áries. E não descepicionou, este cumpriu bem seu papel. Seguindo a regra de SSO, ele morreu, mas depois apareceu vivo. Nota 9, porque cumpriu nossas expectativas nostálgicas de ver Kiki sucedendo Mu.
  • Integra/Paradox de Gêmeos: a primeira Amazona de Ouro a aparecer, as irmãs mandaram bem e honraram a tradição de Gêmeos. O maior defeito foi a personalidade de Paradox, que é bem rasa e sem graça, mas vale o fator inovação e, no final, Integra é bem cativante. Nota 7 pra dupla.
  • Schiller de Câncer: seu antecessor já não era dos mais queridos, mas se destacava por ser o malvadão da turma clássica. Como neste temporada tem vários caras maus, o cavaleiro de Câncer se torna totalmente descartável e inútil. Além disso, é muito fraco. Nota 0.
  • Micenas de Leão: É um dos primeiros a aparecer no anime, mas desde sempre tem atuação apagada. Não fede nem cheira e no final morre pateticamente. Nota 2 (só porque não é pior que Schiller).
  • Fudou de Virgem: Contrariando o padrão SSO, Fudou seguiu as tradições dos seus antecessores, sendo um Cavaleiro muito forte, com visual muito legal e personalidade interessante. Nota 10, foi bem até onde a série permitia.
  • Genbu de Libra: este personagem também é muito bom, gostei muito dele do começo ao fim, MAS, seguindo a regra dos personagens bons... Nota 8, porque era ótimo (merecia 10), mas morreu pateticamente.
  • Sônia de Escorpião: antiga Amazona de Prata, irmã mais velha de Eren e assassina do pai de Souma, uma personagem muito interessante, mas seguindo a regra de SSO, ela morre... Ao menos a batalha final dela é ótima. Nota 9, pelo que ela fez antes de assumir a armadura de ouro.
  • Ionia de Capricórnio: "o mais fiel dos Cavaleiros de Atena", sua história e motivações são ridículas, assim como suas técnicas. Quebrou a tradição da Excalibur, quebrou a tradição da fidelidade. Nota 0.
  • Tokisada de Aquário: um personagem muito chato que fez questão de nos incomodar com sua presença durante toda a série. Sem nenhuma identificação com a tradicional armadura de Aquário. Nota 0.
  • Amor de Peixes: também quebrou a tradição de seus antecessores, além disso era super forte, se não me engano era mais forte que Marte. De onde veio tanto poder? Ninguém sabe, ninguém explica. Além disto seus poderes eram bem aleatórios; correntes que só quebravam com cosmo de trevas, uma cortina de água super forte, invocar os quatro Imperadores de Marte (guerreiros mais fortes que os Cavaleiros de Ouro, tipo semi-deuses), manipular os outros como marionetes... Nota 1, só pra não ser pior que Shiller e cia..

A saga de Marte

De cara, a nova aparência das armaduras desagradou. Pareciam roupas de Power Rangers e não armaduras. A mistura com os elementos também foi uma decisão ruim, parece que começaram com isto visando futuros jogos da franquia, tipo Pokemon para GameBoy, ou então para atrair o público de Avatar; alguns Cavaleiros já estavam ligado a elementos, Ikki usa fogo, Hyoga usa gelo, Shiryu usa água, não tinha necessidade em colocar isto. Qual é o elemento de Shun? E dos Cavaleiros de Ouro? A explicação para todas estas mudanças também foi péssima, os Cavaleiros Clássicos/Lendários estavam lutando com Marte, então veio um grande meteoro de trevas, mudou todas as armaduras, inutilizou os Cavaleiros, deixou Marte mais poderoso, deixou uma criança com um grande cosmo de luz (Aria) e outra com grande cosmo de trevas (Kouga). Como ele causou todos estes efeitos? Melhor nem tentar entender, mas se você insiste, veja este link.
O vilão é o deus da guerra, mas, ao invés de se chamar Ares, ele se chama Marte. Disseram que isto se deve a nacionalidade do "hospedeiro", por ser italiano, ele optou pelo nome da Mitologia Romana ao invés da Grega. Mas na verdade, escolheram o nome romano para fazer um péssimo paralelo com o planeta Marte. O deus Marte rouba o cosmo do planeta Terra e o transfere para o planeta Marte, além disso, seus subordinados são chamados marcianos. Completamente ridículo.
Suas motivação é destruir a Terra e começar do zero no planeta Marte, pois os humanos são muito malvados e têm que começar tudo de novo, do contrário, eles vão se destruir. Muito original... #SQN

Ninguém explica como Marte chegou no comando do Santuário. Porque ele tem controle sobre quem serão os Cavaleiros? Porque os Cavaleiros estão contra Atena? Na série clássica, eles foram enganados pelo Cavaleiro de Gêmeos e tratam Seiya e cia como traidores de Atena, Saori como impostora. Aqui em SSO, eles têm plena consciência que estão servindo a Ares, ou Marte. Como estes caras conseguiram suas armaduras?!?!

Na segunda metade da temporada, Marte destrói o antigo santuário e cria uma nova versão, na qual as casas ficam flutuando. Um verdadeiro sacrilégio com os fãs, além de uma grande apelação para tentar reviver os bons momentos da série clássica, sem sucesso. Os novos Cavaleiros de Ouro são uma lástima, com excessão dos que citei acima. Se você analisar as diferentes gerações, pode perceber que os cavaleiros debaixo de uma mesma constelação são semelhantes, isto é uma característica chave na franquia. Mas SSO fez questão de quebrar isto, assim temos um Cavaleiro de Capricórnio que não usa Excalibur, Aquário não usa ataques de gelo, Leão é um fracote, Peixes não usa rosas venenosas... um desastre total.

Outra falha da série é a falta de explicação de onde vem tantos inimigos! De Marte?!?!? Os Guerreiros Deuses vieram de Asgard (e eram apenas oito), os Generais Marinas vieram do mar, os Espectros vieram do submundo; mas de onde vieram os milhões de marcianos e pallasites?

No fim, o verdadeiro vilão é revelado (responsável pelo meteoro e tudo mais), Apsu, Deus da Escuridão, hospedado em Kouga. Isto seria uma grande reviravolta, mas vale lembrar que isto já aconteceu na Saga de Hades (que estava hospedado em Shun); portanto, não foi nada criativo. Seria inovador se Kouga se sacrificasse para acabar com a ameaça, mas o chato do Pégaso nunca morre (só os legais morrem em SSO). Kouga volta a si rapidamente e derrota a si mesmo, tendo a ajuda da armadura de Sagitário. Quanta originalidade!

A saga de Pallas

Com a derrota de Apsu, as armaduras "voltaram ao normal": mais robustas, sem ligação obrigatória a elementos e carregadas naquelas caixas que todos nós amamos (ao invés de pedrinhas coloridas). Os Cavaleiros Lendários estavam liberados para queimar seus cosmos e lutar novamente, mas por motivos obscuros diversos, quem tomou a frente na batalha foram os "novinhos".

Inicialmente, Saori envia Seiya para matar a futura hospedeira de Pallas, a deusa do Amor e da Tragédia, que por algum motivo qualquer não quis se chamar Afrodite, preferiu o nome de uma humana da Mitologia Grega. Seiya se recusa matar uma criança e começa a guerra. Eu entendo que Seiya hesitou ao matar Pallas, o incabível é Saori dar esta ordem, pois Atena sempre se sacrifica pelos outros, inclusive inimigos (o que ela acabou propondo para a própia Pallas, no final). Como Saori manda matar uma criança inocente e depois que esta cresce e fica malvada, se dispõe a morrer por ela? Incoerência.

A temporada introduziu a figura de Subaru, o mais chato de todos os personagens, um ridículo Cavaleiro de Aço, com personalidade de um Kouga piorado, alguns lampejos de poder extremo e promessa que um dia ele se tornaria um deus. Todo mundo já sabe aonde isto vai levar...

Os novos inimigos são chamados Pallasites, ou Palasitos. Para mim, uma alusão ainda mais ridícula à palavra "parasitas" (parasites, em inglês). Eles têm capacidade de roubar o tempo das pessoas, congelando-as. Depois descobre-se que este poder vem de Tokisada, um antigo Cavaleiro de Prata de Relógio, antigo Cavaleiro de Aquário (que não usa gelo), assassino do irmão de Haruto, que tem o poder de controlar o tempo. MAS, depois é revelado que este poder vem de um outro deus, que vou contar adiante. Mais uma incoerência.
Atena aparece com um espiral roxo em seu braço, que suga seu poder e o transfere para Pallas (que também tem um esprial deste no braço), inclusive fazendo-a envelhecer rapidamente de criança para uma jovem adulta. De onde surgiu este negócio roxo? Como Atena e seus Cavaleiros permitiram isto? Ninguém sabe, simplesmente apareceu lá.

Um destaque nos primeiros episódios desta temporada foi o sacrifício de Atena. Ele permitiu que seu cosmo fosse grandemente sugado por Pallas para descobrir a localização desta. Depois deste grande esforço, ele descobriu que Pallas estava em Pallasbelda! Por incrível que pareça, os Cavaleiros conheciam esta cidade, mas ninguém sequer cogitou a possibilidade de Pallas estar em Pallasbelda. É como descobrir que os brasileiros vivem num lugar chamado Brasil...

Nesta temporada temos a volta de vários personagens clássicos, não somente os antigos protagonistas. Suas participações são bem legais, como disse acima, exceto pelos Cavaleiros de Aço, afinal, quem liga pros Cavaleiros de Aço?

Após derrotaram um bando de pa(r/LL)asitas, o verdadeiro vilão é revelado, Saturno, Deus da Tempo, hospedado em Subaru. É isso mesmo, o óbvio aconteceu e eles usaram exatamente a mesma linha da primeira temporada. Saturno corresponde na Mitologia Grega à Cronos, um titã. Se você conhece um pouca da Mitologia Grega (ou os jogos da série God of War), sabe que titãs e deuses são seres diferentes. De qualquer forma, novamente o nome Romano foi escolhido ao invés do Grego e novamente este vilão fez seu palácio no planeta que recebe seu nome.

A batalha final termina com todos aparentemente derrotados/mortos/congelados, então Atena sai de seu corpo (?!?!) e convoca a todos os Cavaleiros a emprestar seu cosmo para Kouga. Assim, a alma o cosmo de todo mundo sai de seus corpos e vai até Kouga, neste momento vemos que quem morreu na verdade não tinha morrido (Ikki, Shiryu. Kiki e o Cavaleiro de Virgem). É meio bizarro, mas interessante, todo mundo se unir para formar o cosmo supremo. MAS, já tinha acontecido algo semelhante uns 20 episódios antes, para quebrar o portão do castelo de Pallas, os Cavaleiros presentes emprestam seu cosmo para Kouga; então apesar de legal, este final foi pouco criativo. O cosmo supremo é o Ômega, que foi despertado na batalha contra Gallia, MAS isto era só um lampejo, o verdadeiro Ômega foi despertado na batalha contra Hyperion, MAS, na verdade ele só foi completamente alcançado no penúltimo capítulo, antes de enfrentar Saturno... MAS o Ômega só chega seu poder máximo no golpe final contra Saturno... bem, pelo menos é o que esperamos.
Saturno compara este Ômega (versão 3.0) com o poder do Big Bang. O curioso é que foi dito que a Exclamação de Atena tem o poder equivalente ao Big Bang e na série SSO, esta técnica mostrou-se muito inferior ao Ômega. Vai entender...

Juntos eles formam um poderoso Megazord uma lenda, no caso, um Kouga superpoderoso e derrotaram Saturno, mas ele permaneceu vivo, mantendo a possibilidade que o ex-Cavaleiro de Aço e ex-Cavaleiro de Mini-Pégaso Cavalo Menor volte a dar as caras, caso SSO um dia seja continuado. No final ainda fomos castigados com uma cena "de nudez" ao estilo Prólogo do Céu, sem contar que o vilão simplesmente não quis mais ser malvado, foi convencido a deixar os humanos viverem; isto porque ele controla o tempo, por isto poderia sempre voltar o tempo e se regenerar, por um lado, isto faz sentido, mas podemos lembrar que os Cavaleiros matam o deus dos mortos, Hades.

Qualidade da animação

Pela evolução da tecnologia, a saga SSO é melhor animada que a saga clássica, mas mostra-se inferior a Saga de Hades, Lost Canvas e ao filme Prólogo do Céu (calma galera, estamos falando do visual apenas), feitos com muito menos recursos disponíveis para a época. Se comparado com animes conteporâneos, SSO é muito fraco em termos de animação; Shingeki no Kyojin, por exemplo, está para SSO, assim como o Playstation3 está para o Playstation1. Vale citar que a violência foi reduzida ao extremo para tentar cativar o público infantil, portanto, nada de banhos de sangue como víamos na série classica.

Batalhas, cosmos, equilíbrio, e outras incoerências

Aqui a coisa é polêmica. Tradicionalmente a franquia Saint Seiya tem batalhas que contrariam a lógica. Os protagonistas são muito mais fracos que seus inimigos, mas, no fim da luta, explodem com um poder incrível e vencem.

Em SSO, reviravoltas incabíveis também acontecem, mas certos desequilíbrios foram inaceitáveis:

  • Cavaleiros de Ouro são muito mais fracos que alguns pallasites. Isto é ridículo! Os Cavaleiros de Ouro estão no mesmo nível dos maiores Generais Marina ou Espectros de Hades, sendo capazes de enfrentar até deuses. Nunca antes estes Cavaleiros foram tão fracos.
  • As vezes as lutas parecem estar num nível de Dragon Ball Z, capazes de explodir o planeta inteiro. Depois, as lutas parecem brigas de rua comuns, onde o arremesso uma pedra grande pode ferir gravemente o inimigo.
  • As espadas dos Pallasites primários eram extremamente poderosas. Mesmo nas mãos de um fracote, uma destas espadas foi capaz de resistir a todo o poder do Cavaleiro de Libra, mesmo usando uma espada de sua armadura (todo mundo sabe quão poderosas as armas de Libra são) e, ainda por cima, cortou o Cavaleiro de Libra igual manteiga.
  • A Exclamação de Atena (realizado por ninguém menos que Shiryu de Libra, Kiki de Ares e o Cavaleiro de Virgem) atingiu em cheio um Pallasite primário, este ataque foi capaz de quebrar sua espada (que já tinha sido danificada anteriormente), mas este saiu ileso. Este mesmo feito (quebrar a espada de um Pallasite primário) foi realizado pelo fraco Cavaleiro de Touro, sozinho.
  • Ikki sempre foi muito poderoso, mas em SSO ele consegue matar sozinho um Pallasite primário. Portanto, Ikki tem mais poder que uma Exclamação de Atena?
  • Os primeiros Cavaleiros de Aço (Sho, Daichi e Ushio) têm poder superior a alguns Cavaleiros de Bronze e semelhante aos Cavaleiros de Prata, porém por tempo limitado.
  • Vários adversários recebem golpes mortais, mas saem ilesos. Miller, um pallasite, recebe um golpe mortal quando estava sem armadura, mas sobrevive "por pouco" porque pulou para trás na hora do golpe desferido por Haruto de Lobo. Na série clássica, quando um personagem aparentemente morria, mas sobrevivia "por pouco", ele ficava extremamente machucado; afinal ele quase morreu. Em SSO, os personagens quase morrem, mas em seguida reaparecem como se nada tivesse acontecido. Os Cavaleiros que executaram a Exclamação de Atena deveriam ter morrido, mas sequer tiveram suas armaduras destruídas.
  • Os Cavaleiros trocam de constelação constantemente. Não me lembro disto acontecer na série clássica. Apesar de Seiya usar constantemente a armadura de Sagitário, ele nunca deixou de ser o Cavaleiro de Pégaso. Acredito que os Cavaleiros permanecem ligados as suas respectivas constelações até morrerem, só após a sua morte, podem surgir novos Cavaleiros daquela constelação. Seguindo esta regra, não poderiam haver, por exemplo, outro Cavaleiro de Dragão até Shiryu morrer. De forma que ninguém assumiu a Armadura de Libra enquanto Dohko estava vivo, apesar de ter assumido aquela "forma decadente". Não há "promoções" de categoria bronze para categoria prata e depois ouro. A única exceção foi a Guerra Galática, que prometia a Armadura de Sagitário para o Cavaleiro vencedor, mas pelo desenrolar da história, parece que isto foi inocência por parte da Fundação Kido.
  • Os Cavaleiros podem respirar no espaço... é... eles podem.
  • A adaga capaz de matar deuses atinge o deus Saturno, mas ele não morre.
  • Aria começou como uma falsa-Atena. Posteriormente mostrou um grande cosmo de luz, mas, já que ela não era uma Amazona, deveria ser alguma divindade. Mais adiante, se apossou do cetro de Atena, e demostrou um cosmo tão grande quanto de Saori, além de habilidades semelhantes. Logo, ela era Atena, certo? Como isto seria possível se Saori ainda estava viva? A explicação dada era que Aria foi "contaminada" pela luz de Atena, da mesma forma que Kouga foi contaminado pelas trevas de Apsu; mas, se Kouga era o hospedeiro de Apsu, Aria não deveria ser a hospedeira de Atena? Muito confuso.
  • A armaduras evoluíram para o Ômega somente com o poder dos seus usuários. Se você lembrar a séries clássica, as armaduras de Bronze evoluíram na batalha de Poseidon por terem recebido o sangue dos Cavaleiros de Ouro; contra Hades, as armaduras evoluíram devido ao sangue de Atena. Mas em SSO, como ninguém sangra, vai na base da força de vontade mesmo.
  • Por falar em sangue, as armaduras não precisam mais de sangue de Cavaleiros para serem reparadas, só um "pó de estrela". Aliás, agora a armadura de Pégaso, como se não bastasse todo o destaque que já tem, pode ser regenerar sozinha. Antes só a armadura de Fênix tinha este poder, o que faz muito mais sentido, pela mitologia da Fênix.
  • Éden de Órion é filho de Ares Marte, ou seja, filho de um deus. Acredito que este é o único caso na franquia Saint Seiya. Neste caso, Éden é um semi-deus? Será que isto deixa brecha para finalmente Seiya e Saori formarem uma família e serem felizes para sempre?
  • Os novos inimigos são sempre imensamente superiores aos anteriores. Marte é muito mais forte que os Cavaleiros de Ouro; Amor de Peixes, estranhamente, é muito mais forte que Marte; Apsu é muito mais forte que Amor de Peixes; os Pallasites primários são muito mais fortes que Apsu; Titan é muito mais forte que os outros Pallasites primários; Saturno é muito mais forte que todos os Pallasites juntos... desta forma o crescimento de poder dos protagonistas é extremamente acelerado e me causa estranheza.

Conclusão

A nova série teve uma boa idéia inicial, ver a sucessão dos Cavaleiros de Bronze que conhecemos na série clássica, mas não atendeu as expectativas dos fãs de Cavaleiros do Zodíaco que buscavam algo similar ao que tanto amam. Porém, este nunca foi o objetivo de SSO. A série Ômega buscou atrair o público infantil, que não assistiu a série clássica. Não sei o quanto eles foram bem sucedidos neste público-alvo, só sei que conseguiram desagradar os fãs de CdZ, e muito. Nos resta o consolo de que esta não é a continuação oficial, feita pelo autor da série clássica, que continuou a Saga de Hades de maneira diferente nos mangás Next Dimension.

A franquia termina com Kouga e Éden viajando juntos pelo mundo e os demais cada um seguindo seu caminho. O que deixa bem claro quem eram os personagens favoritos (além daquele outro personagem detestável que tem nome de carro), o que muitos concordam comigo que não foi uma boa escolha. Souma e Yuna eram muito mais interessantes, mas foram esquecidos. Ryuho deveria ter herdado a principal característica de seu pai, ser badass, mas no fim das contas ele era um frango. Éden deveria ser o Ikki da nova geração, mas passou longe, sendo somente um cara carente que era um pouco mais forte que os outros. Haruto poderia ser um cavaleiro legal, que vem de uma família/tradição de ninjas, mas sempre usando seu cosmo juntamente com suas técnicas ninjas e não separadamente. Subaru nunca deveria ter aparecido na tela, nunca, tudo nele é ruim.

Se você ainda não assistiu, eu te aviso que não vale muito a pena, a menos que você goste muito de animes e de CdZ e seja MUITO curioso (como eu). São 97 episódios que não valem nem um décimo dos 114 episódios clássicos.

Fico feliz que a franquia Saint Seiya segue forte, com um filme em CG chegando este ano e jogos sendo lançados frequentemente. O que falta é a boa vontade dos produtores em animar as séries que já são melhor aceitas pelos fãs (Next Dimension, Episódio G e continuar Lost Canvas), quem sabe um dia.




*ERRATA: no mangá Next Dimension, é mencionado que Dohko e Shion eram Cavaleiros de bronze ou prata e foram promovidos para Cavaleiros de Ouro.

Saturday, January 25, 2014

HD sprites from Avengers Alliance: Modern Ms. Marvel

My most notable activity on the internet is ripping the sprites from Marvel: Avenger Alliance (M:AA), the best "social" game ever made and the biggest Marvel game till now (in term of characters number). This game has a lot of players and they all love to see the sprites made by the great artists of Playdom, Sam Woods and Kelly Hamilton to name a few.

Well, but the spritesheets I made have a little problem: the low resolution. As a browser, the sprites has low resolution in order the made the game runs fast (with no lag) in most computers.
But this is not necessary on portable devices (at least according to Playdom)! So, you may notice that the mobile version of M:AA has better graphics. You can check the M:AA Wikia (where I am an administrator) to compare.

I have announced good news for the begining of 2014 and here it is, HD mobile sprites from M:AA are been ripped and should be published soon!
For you guys who are following my blog, here's a head start, my beloved Carol Danvers (my wife's favorite heroine):




And you guys who like me M:AA ripped sprites, please feel free to take a look at my other projects!

update: if you want to see more iOS spritesheets, check this post.

Wednesday, January 22, 2014

Heroes 3: tutorial VCMI

Olá fãs de Heroes of Might and Magic!

Recentemente escrevi uma postagem ensinando a instalar o "Horn of the Abyss" (HotA),  um mod tão bem feito que é praticamente uma expansão para o popular jogo Heroes of Might and Magic III (Homm3). Nesta postagem eu prometi que se houvesse demanda, ensinaria a instalar outros mods interessantes de HoMM3. Pois bem, não que aquela postagem obteve centenas de visualizações, mas foi razoavelmente bem, se comparada às minhas outras postagens, afinal o blog tem um público bem restrito.

De qualquer forma decidi ensinar a instalação de outro mod chamado "VCMI" (sigla de ), pois pode fazer muita diferença para alguém que está afim de jogar, mas não sabe como (da mesma forma que muitos tutoriais na internet já salvaram minha vida).
A propósito, uma correção, VCMI não é simplesmente um mod, o objetivo dos seus desenvolvedores é re-escrever o software do zero (!!!) ao invés de alterá-lo. Desta forma, poderão fazer mudanças mais profundas na estrutura do game de maneira mais fácil. Por exemplo, o jogo original tinha uma limitação do número de cidades (oito) e este só conseguiu ser superado recentemente pelos desenvolvedores do HotA com muito custo (este mod tem os oito castelos oficiais e mais um novo).
Esta proposta trabalhosa e audaciosa permite ao VCMI hospedar mods de qualquer usuário, assim o jogador pode baixar todos os mods disponíveis na internet (ou fazer os seus, se tiver conhecimento) e jogar com aqueles que desejar na hora, como um restaurante self-service (parece uma comparação tosca, mas é exatamente isto, vocês verão).


Instalação do VCMI:

  1. Baixe o VCMI no seu computador. Link para a versão 0.94 (a mais recente no dia desta postagem). Para novas versões, visite o site do projeto (em inglês).
  2. Descompacte o arquivo em uma nova pasta. Dê o nome que desejar para a nova pasta, sugiro "VCMI".
  3. Copie os seguintes arquivos da pasta do jogo original (Complete ou SoD):
    1. a pasta MP3, com todo seu conteúdo.
    2. binkw32.dll
    3. smackw32.dll
    4. a pasta DATA, com os arquivos:
      • VIDEO.VID
      • Heroes3.snd
      • h3sprite.lod
      • h3bitmap.lod
      • H3ab_bmp.lod
      • H3ab_ahd.snd
      • H3ab_ahd.vid
    5. a pasta MAPS, com todo seu conteúdo (opcional)
  4. Seu mod já está instalado! Execute o arquivo VCMI_launcher.exe, este é o programa que você pode configurar a resolução do jogo (use a resolução parecida com a do seu Windows, por exemplo, o meu notebook usa a resolução 1600x900 e eu estou jogando na resolução).
Caso não tenha entendido meu tutorial e saiba inglês, veja o tutorial no site do projeto.
Mais uma vez, incentivo a você, caso não tenha o jogo original, compre. Assim você mostra para a empresa como o jogo é bom (quem sabe eles não fazem um remake?). No site da Ubisoft tem e num preço muito bom. 

Instalação mods no VCMI (novas cidades, novas criaturas, etc):

  1. Ao executar o VCMI_launcher.exe, você verá uma lista de mods disponíveis para baixar.
  2. Escolha os mods que desejar e faça download deles.
  3. Habilite os mods que desejar clicando em enable.
  4. Inicie o jogo clicando em Launch.
Alternativamente, você pode baixar os mods no site oficial (ou em alguma outra fonte) e colocá-los manualmente na pasta "Mods", que fica dentro da pasta do VCMI.

Mods que valem a pena instalar em VCMI:

Cove Town


A mesma cidade presente em HotA.

Indispensável, a melhor coisa já feita por fãs até agora.





Forge Town

Uma cidade moderna e cibernética. Inapropriado para HoMM3? Pois saiba que esta cidade entraria oficialmente pro jogo ao invés de Conflux, mas a reação negativa dos fãs fez os desenvolvedores mudarem de idéia. Anos depois, muitos grupos começaram a criar esta cidade baseados nos conceitos do projeto original não concluído. Se nao me engano, esta é a primeira versão disponível para "o público".
Altamente recomendado. Pode causar estranheza, mas é muito bem feito, algumas criaturas tem qualidade igual aos originais.


Grove Town

A primeira cidade feita por fãs que se tornou realidade. Altamente inspirada na franquia WarCraft (e seus Night Elves) e na Dungeon de Homm5. O projeto inicial substituía o Fortress por esta cidade (lembrem-se da limitação no número de cidades), mas agora com o VCMI você pode adicionar o Grove sem retirar nenhuma cidade.
Eu recomendo a instalação. Não tem a mesma qualidade das cidades acima, mas ainda é interessante.


Preserve Town (não funcionou no meu PC)

Esta cidade aparenta ser aquela de Homm4, mas suas criaturas são, na maioria, provenientes de outros jogos. As inclusão de gráficos de outros jogos é um ponto baixo desta cidade, além disso a escolha das criaturas não foi muito feliz.
Acho interessante experimentar, mas não espere muito deste projeto, provavelmente você vai desativar este mod depois de algumas partidas. Como não funcionou no meu computador, não pude nem mesmo experimentar, a análise foi feita a partir do que vi, graficamente.


Espero ter ajudado. Bom divetimento!

Sunday, January 19, 2014

Open letter to Ubisoft

As you may have noticed, HoMM3 is by far the favorite game of Might and Magic fans. I can give you 3 reasons for that:

1- More factions than the other games. Heroes3 has EIGHT different towns, only Heroes5 has this ammount of factions (that's why people prefer Heroes5 instead of Heroes6 -> six factions).
2- The creatures are totally diverse in Heroes3, and that's the biggest difference from Heroes5 factions. There isn't a faction composed mostly by Elves, Dwarves or Orcs; in Heroes3 there is ONE Elf, ONE Dwarf, ONE Orc, ONE Naga. Humans and demons are the only exception.
3- HoMM players prefer (pre-rendered) sprites more than 3D models. Yes, they do. Anyone can see it on the comments of thoses photos (of the official Facebook page) showing the "evolution" of creatures in M&M. Heroes3 version is the most liked, followed by Heroes2. HoMM battles are like chess games, there is no need to zoom or rotate the screen.

With that background in mind, this is what I would like to ask you, Ubisoft:
Make a new Heroes of Might and Magic (or "Magic and Magic: Heores") the way HoMM fans like. Hire the old New World Computer team (or you can pick skilled HoMM fans like Alex-ander and Maestro, who man ake perfectly similar content) and make something similar to HoMM3.
* A light game, simple enough to be played on most PCs as well as tablets (haven't you noticed that HoMM games are PERFECT for touth-screen devices?).
* Ten, twelve, fifteen factions! Composed by a diverse set of creatures. You can
* Low price! Making a smaller and simple game may result in a cheaper game, which in turn will lead to a well-selling game.
* Easy way to create, share and download fan-made maps and campaigns.
* Sell it on your site, on Steam, iTunes, GooglePlay, PS Vita, WiiU... everywhere, especially for PCs and mobile devices.


Be sure that I (and most HoMM real fans) will buy that game!