Thursday, August 25, 2016

KOF XIV é uma boa continuação, talvez é você que não gosta mais de KOF

Entre vários projetos não executados que tenho, quase todos relacionados ao SNES, montei uma lista das piores continuações que foram feitas para o console. No topo da lista "ActRaiser 2" e "Ghoul Patrol".
Sem entrar é muitos detalhes, estes jogos são as piores das continuações porque se focaram nas características erradas de seus antecessores e deixaram de lado as principais qualidades. ActRaiser 2 eliminou totalmente a parte da simulação e virou "100% Pure Action and Excitement!", como está escrito na capa do jogo. Ghoul Patrol deixou de lado todo o carisma e a fantástica trilha sonora.
Porém, coincidentemente, ambos melhoraram em um aspecto, os gráficos. E isso ilustra bem onde eu quero chegar:

The King of Fighters (finalmente o assunto deste post), um novo capítulo da série foi lançado esta semana, mas já divide opiniões há meses. Não vou ficar em cima do muro, sou muito fã da franquia e dou o benefício da dúvida a eles, mas algo me chamou a atenção das críticas de quem reprovou o jogo. Quase todos os motivos de reclamação feitos NUNCA foram características chaves da franquia KOF.

Mas antes de analisá-los, deixe-me falar sobre a crítica da qual eu concordo plenamente. Hoje, no site da PlayStation Store, o jogo está custando R$250; numa busca rápida, não encontrei nenhuma oferta por menos de R$170.  O preço é muito alto e eu concordo com isso. Na mesma PS Store, Street Fighter V está ainda mais caro, porém é possível achar este jogo por uns R$80 no mercado. Então, se você achou o preço injusto, eu concordo com você, mas saiba que esse preço é irreal (aproveitando o hype do lançamento) e logo deve cair. A propósito, tinha uma demonstração gratuita pra experimentar o jogo antes de comprar... ¯\_(ツ)_/¯

Vamos às críticas que discordo:

Gráficos ruins


Todo mundo viu, todo mundo concorda que os gráficos do KOF são inferiores aos concorrentes. Mas deixe-me te contar uma coisa:

SEMPRE FOI ASSIM!

Em 1998, ano em que saiu uma das mais populares versões de KOF (e a outra versão super popular, 97, ainda estava ativa), saiu nos arcades o jogo SoulCalibur, jogo com gráficos 3D impressionantes. Tekken 3, já estava no mercado desde o ano anterior. Além destes, outros títulos cujos gráficos 3D não envelheceram tão bem eram, na época, muito elogiados e portanto muito melhor conceituados que os gráficos vistos em KOF98. Ainda assim, quem critica o visual de KOF XIV enche a boca pra dizer que “KOF era bom até o 2002”.



Em 1994, Killer Instinct surgia nos árcades. Qual jogo impressionou mais pelos gráficos, ele ou KOF94?

KOF2002 e seus sprites “requentados” desde 1996, tido por muitos como “o último dos bons KOFs”, tinha gráficos equivalentes aos seus concorrentes contemporâneos?
    
obs: eu pessoalmente prefiro sprites do que modelos 3D, esta análise é baseada nas preferências da crítica e do público geral.


Modo História não é igual ao MK


Mais uma vez... sempre foi assim. É claro que deve-se evoluir e MK foi um bom exemplo de inovação no gênero, mas isso não significa que todos devem seguir a mesma fórmula. Street Fighter V imitou essa fórmula e, pra mim, falhou. Um modo “arcade” em Street Fighter V, como em KOF XIV, seria muito melhor que aquele modo cinematográfico copiado de MK. Não temos que pedir que todos sigam uma determinada fórmula, se o conteúdo é bom, ele pode ser contado de várias maneiras.

A história de KOF XIV é inconclusiva, assim como qualquer outro “início de saga” como KOF95, KOF99 e KOF2003.

A história de KOF XIV é “viajada”, assim como Street Fighter V. Sinceramente, alguém tem coragem de dizer que a história de SF V é perfeita?

E pra quem compara os enredos de KOF e MK, eu gostaria de lembrar que MK9 foi um retcom da série, pois nem os produtores conseguiam consertar tantos erros feitos nas edições anteriores. Alguém aí sente falta do Liu Kang zumbi? Alguém aí é fã do enredo de MK Mythologies Sub-Zero?

Se você terminar o jogo com os principais times, verá que uma história muito promissora está se iniciando. Esperamos que seja tão boa quanto as outras. E sim, TODAS as séries de KOF têm bom enredo, uns melhores que os outros, mas todos bons.
Se você quiser saber mais sobre o enredo inciado em KOF XIV, recomendo os vídeos do canal Satella News.

Os novos designs são horríveis


Se você aturou o Iori antes, porque não atura hoje? Não há muito o que dizer aqui, Kyo sempre se vestiu como um membro de uma banda teen asiática, Iori sempre se vestiu de maneira ridícula, Bernimaru era ainda pior, Mai sempre se vestiu daquele jeito e personagens femininas sempre foram sensualizadas (algumas estão até mais discretas).

 
Artes feitas por Ronny Maia

Eu também faria escolhas diferentes se fosse o responsável pelas vestimentas dos personagens, mas isso nunca foi motivo pra desqualificar um KOF ou qualquer outro jogo de luta.

Eu sei que personagens como Sylvie Paula Paula nunca apareceriam na franquia MK, mas lembre-se que isso é comum em KOF, que reflete a cultura asiática, enquanto MK é focado na cultura ocidental "hollywoodiana". Sylvie é tão bizarra (pelo menos para nós ocidentais) quanto Chang e Choi, presentes desde a primeira versão de KOF. Dhalsin e Blanka são super normais, né?

E, pra finalizar, Mokap...
Eu prefiro a Sylvie.
(entendedores entenderão)

Os novos personagens não são interessantes


Difícil discutir, pois é opinião de cada um. Pessoalmente, nunca vi tantos personagens novos interessantes estreando de uma vez.

Shun’ei, Gang-il, Hein, Xanadu, Mui Mui, Love Heart, além dos trios da América do Sul e Official Invitation (sim, até a Sylvie) são muito legais; sem contar Nakoruru que dispensa comentários.

Acerta onde sempre acertou


Bem, terminado o comentário às críticas mais comuns, eu cito aquilo que sempre me atraiu nos jogos de KOF: jogabilidade, personagens, enredo e trilha sonora.

A jogabilidade está indiscutível, até quem critica diz que está tão boa como sempre foi. Então não há o que acrescentar.

50 personagens, MUTIO MAIS do que os principais concorrentes, a grande maioria deles memoráveis e únicos.

O enredo é bom, mas, como é padrão da série KOF, ainda se desenrolará pelos próximos capítulos; algo que não é muito diferente da concorrência, ou algum tem uma história que se sustenta num único jogo?

E a trilha sonora é simplesmente em outro nível quando comparada a concorrência. Sempre foi diferencial de KOF e continua assim. Lamento ver gente que faz tributo à trilha sonora de jogos antigos mas não fez nenhum elogio à uma das únicas franquias que continua investindo nesta área.

Conclusão


Porque você gostava de KOF? Provavelmente você encontrará isto em KOF XIV, mas é isso que você procura?
O que você procura em uma sequência? Gráficos melhores, como ActRaiser 2 e Ghoul Patrol?
Ou aquilo que fez os jogos anteriores serem especiais?

A história de SF V é ruim, enquanto que Killer Instinct praticamente não tem história. Os novos personagens de MK X são completamente dispensáveis (o que não é novidade nesta série). Mas ninguém liga. Por quê? Porque hoje o jogo com bons gráficos é super valorizado.
É chato concentrar todo o motivo em um único ponto, mas é a mais pura verdade, você não gostou de KOF XIV porque o visual não te agradou. E pelo jeito, apenas o visual te importa.
E por isso vemos a cada dia menos investimento na diversão e mais investimento na estética do jogo.

Deixo esse tweet/vídeo abaixo para concluir meu raciocínio.

KOF não morreu, não piorou, foi você que mudou.
Hoje você dá muito mais importância pra parte gráfica que antes,
hoje você não gosta dos designs made in Japan como antes,
hoje você paga mais do que os R$10 que costumava gastar num CD de PS1 ou os poucos centavos que gastava numa ficha de fliper...

Saturday, November 14, 2015

SNES Labels: Ghoul Patrol

Ghoul Patrol
Front label
The closest to the original around the internet.



*print size: 84mm x 44mm
This is not the focus of the blog, but since I've done it, let me share to you.

SNES Labels: Top Gear 3000

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Top Gear 3000
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Wednesday, October 8, 2014

Cavaleiro do Zodíaco: A Lenda do Santuário - anásile do filme

Bom dia, boa tarde, boa noite!

Assim como fiz com a série Ômega, decidi fugir do foco principal de eu blog e compartilhar minha opinião sobre o último filme dos Cavaleiros dos Zodíaco.

Bem, as opiniões que vi na internet foram exatamente o que esperava: exagero. Sinceramente, tudo na internet é exagerado, você quase nunca encontra opiniões moderadas na internet, ou você ama e vira um(a) fanático, ou você odeia totalmente e explode em críticas.
Neste post vou tentar ser lúcido e trazer pra você, que provavelmente assistiu ou quer assistir o filme, que provavelmente curtia a série clássica em sua infância.

Vou analisar o enredo, o visual, os personagens, as lutas, diferenças e semelhanças da série clássica, erros e acertos do filme e perspectivas futuras.

Antes de ir ponto a ponto, há um comentário que envolve tudo relativo ao filme. O que determinou muitas escolhas (inclusive as mais polêmicas) foi o simples fato de que isto é um filme.
TEMPO é o maior vilão do filme. Você consegue imaginar uma saga de 73 episódios (praticamente 24h) em um filme de 90 minutos? Bem, o que poderíamos esperar? com isso em mente, vamos degrau por degrau até o Templo de Atena!

Enredo

O filme propõe contar toda a origem de Saori e os atuais Cavaleiros. Ele consegue? Bem, a história Saori é contada as pressas, Seiya meio que aparece quando criança e os demais simplesmente estão lá.

Logicamente que a razão disto é a falta de tempo. Introduzir a história dos jovens Cavaleiros e alguns Cavaleiros de Ouro importantes (como Mu, Aiolia, Camus e Dohko) consumiria umas 3h para ser feito decentemente. Então este aspecto foi decepcionante, mas dentro do esperado.

A origem de Saori foi mantida. A origem dos jovens Cavaleiros também é a mesma, são órfãos raptados escolhidos por Matsumara Kido e transformados em escravos treinados para dar sua vida pela filha do chefe por Atena. Bem, a história é estranha se você para para analisar (alguém chama o juizado de menores, por favor), mas você não reclamou na época do anime, porque reclamar agora?
Então, além do fato de que os fãs do anime cresceram e se tornaram mais críticos, o curto espaço de tempo do filme torna tudo mais difícil de aceitar. A dedicação extrema a Saori deveria ser construída ao longo de algumas várias horas, mas no filme vemos crianças que foram forçadas a dedicar toda sua infância treinando duro para se tornarem guarda-costas de uma garota que dizem ser a re-encarnação de uma deusa da mitologia grega.

O plano de Saga e a maneira que ele manipula o Santuário é satisfatoriamente explicado, nada muito difícil de explicar.


A maneira que Saori toma conhecimento de sua origem foi uma decisão errada. Bem, imagine que você tem que conta r a alguém que ela não é um ser humano normal, que não pertence a família em que cresceu, que é nada menos que uma deusa! Você provavelmente sentaria com ela num lugar confortável, seguraria sua mãom olharia nos olhos dela e diria tudo com muita seriedade. Mas Tokumaru Tatsumi, o cara que é praticamente o pai de Saori, simplesmente jogou toda a verdade na cara de Saori enquanto dirigia, com ela no banco de trás! "Quer a verdade? Toma aí a verdade!"
Devem ter escolhido assim para economizar tempo e já emendar com a luta que aconteceu na ponte, mas daria pra separar estas duas cenas ao custo de uns 10 segundos, pra mim não justifica. Talvez seja algo do comportamento do povo japonês, não sei dizer; só sei que por aqui no Brasil uma notícia dessas seria entregue com mais cuidado.

Depois Saori é atacada por Cavaleiros "do mal", salva por Seiya, Shun, Hyoga e Shiryu. Mais tarde é atacada pelo Cavaleiro de Sagita e Aiolia. Depois decide ir ao Santuário para esclarecer a situação, lá enfrentam alguns Cavaleiros de Ouro e no fim derrotam Saga de Gêmeos, Saori prova que é Atena e toma o controle do Santuário.
Tudo isto ainda mais rápido e resumido do que eu escrevi neste parágrafo. É o mesmo enredo do anime, só que contado mais as pressas.

Visual

Para mim, perfeito. Simples assim.

Eu prefiro animações em 2D do que computação gráfica 3D, mas dentro do que o chamado CGI pode oferecer, acho que o filme entregou tudo o que podia. Os gráfico estão no mesmo nível que vemos em animações atuais, são bem bonitos e agradáveis. Tudo lembra muito Final Fantasy, que é basicamente nosso referencial Japão. Os últimos jogos de Final Fantasy não foram muito em aceitos, mesmo assim ningém deixa de elogiar o visual deles; desta forma, se o filme parece com Final Fantasy, é porque foi bem feito.

As armaduras... ah, as imaculadas armaduras que ninguém pode mudar.... Bem, elas mudaram, mas desta vez para o bem (ao contrário da série Ômega). Muitos não gostaram, mas isto era mais que esperado. Entendam haters, não estamos mais nos anos 80, armaduras coloridas e as vezes espalhafatosas não são bem aceitas mais. Parece para pensar, lembre-se da vergonhosa armadura clássica do Shun ou as "armadura que não protegem nada" da sega de Asgard; você assim como eu) aceitou bem elas na infância, mas hoje sabemos o qual inapropriadas são e com certeza seriam ridicularizadas até pelos fãs.
As armaduras são mais robustas, isso agradou a todos (eu acho), passa uma idéia maior de armadura, de proteção.
Elas tem bem menos cor que as clássicas e tem um cinza predominante, tanto para a antes verde armadura de Dragão quanto para as antes brancas armaduras de Cisne e Pégaso. Não gostei muito desta decisão, há uma tendência atual para o cinza/marrom que me desagrada. Acho que algo intermediário seria ideal, nem tão colorido, nem tão cinza.


Para balancear a falta de cores, luzes neon a lá Tron acendem de acordo com o cosmo do Cavaleiro. Muitos criticaram este aspecto, mas me agradou. As luzes conseguem passar uma boa impressão do cosmo crescendo, mas sem exageros. Além disso, as luzes dão um aspecto tecnológico as medievais armaduras, mas, felizmente, as armaduras se mantém longe de parecer com as do Homem de Ferro, sendo que muitas vezes esta aparência tecnológica é substituída por um ar mais mágico/cósmico.

Essa mistura medieval com tecnologia/magia lembra, mais uma vez, Final Fantasy e, mais uma vez, não há nenhum demérito nisto, já que FF sempre fez isto muito bem e é boa fonte de inspiração. As armaduras parecem mais vivas, mais do que simples roupas.

Os golpes especiais também são beneficiados por estas luzes de neon e isso ajufa a nos convencer da magnitude do golpe.

As armaduras dos Cavaleiros de Ouro são ótimas também. Um espectáculo a parte, não aceitaríamos nada abaixo disto e fomos bem atendidos. Houveram críticas em relacão a coloracão de algumas armaduras, que não são exclusivamente douradas. A explicacão foi baseada na existência de alguns tipo de ouro que tem outras tonalidades, mais branco ou vermelho. Eu pessoalmente prefiro as armaduras sempre douradas, mas aceito a explicação.

A aparência dos personagens também é agradável, é diferente dos padrões ocidentais comuns em filmes da Pixar e jogos da 6 e 7 geração. Os traços são mais orientais, mas num padrão mais realista do que vemos nos animes.

Por último, o Santuário. Não mais os típicos templos gregos e escadarias, mas sim um templo surrealista com tom sobrenatural. Me lembra muito Asgard no filmes e quadrinhos do Thor ou, de novo, Final Fantasy. Gostei muito da mudança, agora sim temos a idéia da imensidão do templo e quão distante é o caminho que os Cavaleiros tem que percorrer.

Resumindo, quanto aos visuais, nota 10 pra tudo!

Lutas

Bem, como nosso maior vilão aqui é o tempo, muitas lutas foram drásticamente resumidas e outras foram retiradas do filme. 

Quando tem luta, é agradável (exceto uma, que vou dizer mais adiante), porém esta sensação agradável não dura muito pois as lutas rapidamente terminam. Animes como Cavaleiros do Zodíaco dependem de boas lutas e filmes de noventa minutos (como os filmes de Dragon Ball Z, por exemplo) têm uma ou duas grandes lutas e só. Lenda do Santuário possui um número maior de lutas, mas elas são extremamente rápidas (Hyoga contra Camus é um exemplo).
Posso dizer que neste aspecto o filme decepcionou dentro do esperado.

Atena e os Cavaleiros de Bronze

Gostei muito da Saori. Foi mais participativa neste filme do que em todos os 73 episódios originais. Tem uma personalidade mais moderna do século XXI e menos dama indefesa a ser salva do século XX; girl power!

Seiya foi o mesmo de sempre. Se você não gostou dele no filme, você não gosta mais de Cavaleiros do Zodíaco. Pessoalmente acho Seiya o menos interessante dos cinco Cavaleiros, mas tenho consciência de que ele é o protagonista (não custa lembrar que o nome original da franquia é Saint Seiya). É isso galera, Seiya vai estar na tela o tempo todo, aceitem que dói menos...

Shun, Shiryu e Hyoga são coadjuvantes no filme, sendo que Shiryu se destaca um pouco por sua personalidade mais "singular" (que rende boas piadas). No mais, Shiryu e Hyoga enfrentam sozinhos um Cavaleiro de Ouro cada, enquanto Shun luta em conjunto com Seiya e posteriormente Ikki. Ikki... bem galera, vou ser sincero, faz muito tempo que estou decepcionado com as participações de Ikki nos Cavaleiros do Zodíaco. A proposta da série sempre foi ter Ikki como um "free lancer", que aparece só de vez em quando, mas nas últimas séries ele foi nulo. Se Shiryu apareceu pouco, logicamente Ikki quase não apareceu. Sua participação foi muito fraca. É uma pena, Ikki é muito popular no Brasil e no resto do ocidente, mas parece que os japoneses responsáveis pela franquia não gostam nenhum pouco do personagem e fazem questão de deixá-lo de lado.

De certa forma, os fãs reconhecerão que seus personagens estão lá. O filme não da tempo para que cada um se desenvolva na tela, mas cada atitude de cada cavaleiro é condizente com o que conhecemos deles. Ninguém poderá dizer "ah, fulano nunca faria isto".
Quem conhece, vai reconhecer. Quem não conhece, não conhecerá...

Cavaleiros de Ouro

  • Mu de Áries: dentro do esperado; só não gostei do fato dele não ter explicado sobre  o sétimo sentido enquanto os Cavaleiros estavam na sua casa, mas só adiante, na casa de Touro.
  • Aldebaran de Touro: participação bem semelhante a da série clássica; surpreendente terem mantido a batalha contra Aldebaran e cortado outras lutas icônicas muito mais memoráveis. Provavelmente decidiram mantê-la porque foi a primeira luta no Santuário. De qualquer forma, fica aquela dúvida se valeria a pena cortar esta luta e tentar colocar "aquela outra" mais memorável.
  • Máscara da Morte de Câncer: aqui é unanimidade, cagaram com o Cavaleiro mais cruel e sanguinário de Cavaleiros do Zodíaco, nossa infância foi arruinada. Máscara da Morte é a cara do Jack Sparrow (Piratas do Caribe) + a personalidade de Scar (O Rei Leão) dentro de uma armadura de ouro. Ele até mesmo canta no melhor (ou, neste caso, pior) estilo vilão da Disney. Num filme onde tudo foi tão corrido, todo o tempo perdido com este lixo é um sacrilégio! É sério, sabendo que o tempo era pouco, eu comecei a olhar no relógio e lamentar cada segundo perdido na casa de Câncer... sem dúvida a pior parte do filme, de longe!
  • Aiolia de Leão: outro que se destaca nos noventa minutos e aparece mais que os outros; mas, diferente de Aldebaran, eu entendo o destaque dado a Aiolia, graças a história de seu irmão Aiolos.
  • Shaka de Virgem: a partir de Shaka, parece que o tempo se esgotou de vez e ninguém mais tem seu devido destaque (exceto Saga, o vilão da história). Todo fã de CdZ vai lamentar a ausência de sua batalha épica contra Ikki. É realmente uma pena, perder tempo com o pseudo-Máscara da Morte e cortar Shaka.
    #musa
  • Milo de Escorpião: olha outra mudança polêmica aí! Milo é uma mulher! Sim amigos, a hegemonia masculina entre os dourados foi maculada e as tradições foram quebradas. Eu não sei quanto a vocês, mas eu GOSTEI MUITO! Não faz sentido termos Amazonas de Bronze e Prata, mas nenhuma entre os doze de Ouro. Aprovei a "emancipação feminina" ocorrida na série Ômega e fico feliz que tenha impactado até mesmo o arco mais aclamado da franquia. Chega de homens que se parecem mulher, como Afrodite e o próprio Shun, queremos mulheres de verdade e não apenas deusas, mães falecidas ou interesses românticos. Os produtores fizeram questão de manter esta decisão como surpresa, você pode reparar que Milo não mostra seu rosto nas imagens promocionais, apenas quando assistimos o filme descobrimos que Escorpião agora é uma mulher. Aliás, uma linda mulher! Fora sua nova aparência, a participação foi tão fraca quanto a de Shaka, mera coadjuvante.
  • Aiolos de Sagitário: boa participação, idêntica ao anime. Como Aiolos sempre foi coadjuvante na saga (apesar de ser um dos mais importantes para o enredo), não sentimos que faltou nada dele no filme.
  • Shura de Capricórnio: semelhante a Milo, participação brevíssima também. É uma pena pois a batalha original contra Shiryu foi ótima.
  • Camus de Aquário: a luta de Camus e Hyoga foi mantida no filme, porém, ela acontece tão rápido que não dá nem pra "sentir o gostinho". Diferente de Milo e Shura, Camus deixou a impressão de que teve sua chance, mas não aproveitou.
  • Afrodite de Peixes: se o tempo estava curto a partir de Shaka, ele acabou de vez quando chegou a hora de Afrodite. Menos que um coadjuvante, o Cavaleiro de Peixes foi um figurante no filme. Contribuiram para isto o fato dele estar na última casa e a maneira lenta que ele mata seus inimigos. Por mais que eu goste do caminho das rosas envenenadas, sabia que era uma cena demorada demais para caber neste filme. E a propósito, deveriam ter mudado Afrodite para uma mulher assim como Milo, só acho.
  • Saga de Gêmeos: tem tempo mais que suficiente para si e seu desempenho é mediano. Desta vez ele rouba o cosmo de Atena ao invés de tentar simplemente matá-la, o que ajuda a torná-lo mais poderoso e deixar a batalha final um pouco mais "tensa". Sua aparência era boa de início, como todos os outros Cavaleiros de Ouro; após absorver o cosmo de Atena, sua aparência vai mudando e até certo ponto é legal, mas depois fica bem estranho... do tipo, "que coisa é essa?" e desagrada. Lembra os vilões finais de Final Fantasy, mais uma influência.


Demais polêmicas

  • As armaduras não se quebram com tanta facilidade quanto no anime: para mim, uma mudança boa; por mais nostálgico que seja ver as armaduras de bronze se estraçalhando igual vidro temperado, tira o sentido da armadura e dá a impressão de que essa armadura é mais fraca do que os próprios ossos dos Cavaleiros, pois a armadura é destruída logo no início, mas o fraco ser humano que a veste ainda resiste vários e vários golpes mesmo sem proteção nenhuma...
  • Não tem sangue: parece que todo mundo adora ver sangue... tudo que tem sangue em abundância é aclamado. Sério, acabei de assistir a análise de um jogo chamado "Shadow of Mordor" e o site cita a presença de cenas sangrentas como um ponto positivo. Pessoalmente, não dou a mínima pra presença de sangue em filmes, jogos ou animes; pra mim não acrescenta em nada. Temos que entender que a presença de sangue afastaria a presença de crianças dos cinemas. É melhor assim, para que os fãs das antigas possam levar seus filhos/irmãos/sobrinhos/netos para conhecer a franquia,
  • O Santuário não fica na Terra, mas em outra dimensão/realidade: pra mim, outra boa mudança. Era muito surreal o fato do destino da humanidade ser definido pelos Cavaleiros e ninguém na Terra ter noção do fato (algo que é inclusive relatado em um episódio da saga Ômega). Colocando o Santuário em outra dimensão podemos entender e aceitar melhor como todos estas guerras entre deuses ocorrem "em segredo".
  • Cavaleiros de Bronze, com excessão de Seiya, não despertam o sétimo sentido: não que eu tenha gostado, pois pessoalmente acho Seiya o menos interessante dos Cavaleiros, mas entendo. O despertar do sétimo sentido é um evento grandioso, que requer uma longa jornada pra acontecer. No filme, eu tive a impressão que Seiya só o despertou devido a ajuda de Saori e os demais Cavaleiros. Isto foi legal, deu a impressão da dificuldade em se alcançar este nível, já que não havia tempo hábil pra uma "evolução do cosmo" como vimos no anime.
  • Nada de Pegasus Fantasy: uma lástima. Todo mundo queria ouvir, os produtores sabiam disso (tanto que utilizaram no trailer), mas não colocaram a música no filme, nem nos créditos. Saímos todos decepcionados.
  • Não te degraus no santuário: para de mimimi... o novo Santuário ficou ótimo. Moderno e ao mesmo tempo clássico/épico. Os degraus não fizeram falta alguma.
  • A armadura de Sagitário é quadrúpede: na minha opinião ficou feio, mas dá pra aceitar, é só por um breve momento e ajuda a dar impressão de que estão voando numa velocidade maior.
  • Tatsumi fala muito: concordo com a crítica. Os diretores precisavam escolher alguém pra ser "o narrador", e Tatsumi foi o escolhido, como dito acima. Nada contra o Tatsumi, até acho natural que ele seja responsável por explicar a a situação, mas o problema fica evidente quando ele tem mais falas que Ikki, Shun, Hyoga e Shiryu (talvez todos eles juntos).
  • Armaduras como "chaveiros": ao contrário da série Ômega, eu gostei desta mudança. Deixe me explicar. Em Ômega, as armaduras eram a pedrinha, que depois se transformava em uma "roupa". No filme, as armaduras ainda eram armaduras propriamente ditas, ainda estavam nas caixas, mas provavelmente em outra dimensão (assim como o Santuário) e eram "chamadas" através destes objetos de metal. Uma diferença sutil. Os produtores não acham que convém caminhar com caixas enormes e pesadas em pleno século XXI e buscaram alternativas. Pra mim, a sutil diferença que o filme teve em relação ao Ômega foi acertada. 

Um show a parte

A dublagem brasileira é simplesmente perfeita, de arrepiar. Praticamente todos os dubladores originais foram mantidos (exceto Camus, cujo dublador já faleceu, e Milo, por motivos óbvios). Um ponto alto exclusivo para nós aqui no Brasil. Parabéns a todos os envolvidos!!!

Conclusão

"Seiya, quantos segundos duram as lutas?"
O filme peca por ser apenas um filme. Quem dera se tivéssemos ganhado uma série, uns 12 a 20 episódios. Mas só tivemos 90 minutos. Desta forma, um elemento primário de Cavaleiros do Zodíaco foi perdido, o desenvolvimento dos personagens. A série clássica não era perfeita, admita, mas seus personagens eram inegavelmente inesquecíveis. No fim da saga, você não tinha apenas um protagonista na memória, mas vários e vários personagens que levamos após décadas.


Algumas pessoas mencionaram que o filme deveria ter um trecho de narrativa, explicando a história. Eu concordo, apesar de saber que a utilização de tal recurso também geraria reclamações. Pode parecer incompetência, mas uma boa e rápida explicação (no melhor estilo "Episódio Zero") ajudaria a embasar o que está acontecendo na tela.

No filme o desenvolvimento é zero. Tudo é jogado na tela sem muita explicação. Quem não conhece o anime ou manga, vai ficar totalmente perdido.

Quem queria ver seus momentos prediletos remasterizados em CGI no filme, também não foi atendido. Grande parte das lutas foi removida, outras foram drasticamente modificadas, dá pra dizer que apenas a batalha de Aldebaran se manteve razoavelmente fiel.

Quem queria apenas ver pancadaria, explosões, golpes fantásticos e muitos gritos icônico... também não saiu satisfeito. As lutas são curtíssimas e não atingem a expectativa.
livros, cartas, pingentes
Então, quem foi agradado com o filme? De certa forma, ninguém. Dizem que o filme tem por objetivo alcançar novos públicos e ao mesmo tempo homenagear a franquia, seus fãs e seu criador. Como é evidente que o filme não foi um grande sucesso entre os fãs e com certeza é resumido demais para prender a atenção de possíveis novos fãs, pra quê esse filme foi feito? Foi só pra homenagear o aniversário da franquia ou tem algo a mais?
"Shut up and take my money!"

Acreditem, o filme está longe de ser uma jogada de "amadores", um fracasso. Acredito que o objetivo do filme será perfeitamente cumprido, e esse objetivo é:
Vender brinquedos, revistas, artbooks, jogos, etc...

Muitos acreditam que produtos licenciados dão mais dinheiro que mangás e anime. Com certeza geram uma boa receita aos criadores. Com o filme, os novos designs das armaduras, toda uma nova linha de produtos licenciados já foi criada para encher os bolsos dos caras que comandam a franquia.

Mas afinal, vale a pena ver o filme?

SIM!

Vale a pena. O filme não é perfeito, não é nem 20% da diversão do anime e vai te decepionar em alguns momentos. MAS, é um filme legal. As batalhas, apesar de curtas, são belíssimas, a dublagem é fantástica e há muitos momentos divertidos e prazerosos nos curtos 90 minutos de filme. A história no filme é quase nula, mas se tiver um conhecimento prévio para entender o background de cada personagem, você saberá o que está acontecendo e reconhecerá seus personagens favoritos.

Não é um filme que marcará sua vida, como o anime marcou, mas valerá o preço de um ingresso de cinema e o tempo de uma partida de futebol. Vale a pena assistir, vale a pena levar o cônjuge ou os filhos (por favor explique a eles parte da história e que Máscara da Morte não era assim; não diga nada sobre Shun aquecendo Hyoga...). Vale a pena comprar o DVD/BluRay quanto for lançado.

Eu assisti o filme consciente de que a sega seria completamente "mutilada" para caber num filme, sabia que as lutas seriam relâmpago e que muitos combates seriam removidos, sabia que Ikki seria deixado de lado, sabia que somente Seiya teria tempo de aparecer na tela (como sempre), sabia que não seria violento como o anime e que alguns aspectos seriam infantilizados (ok, o Máscara da Morte foi uma desagradável surpresa). Desta forma, não me decepcionei tanto com o filme e não saí revoltado como muitos fãs, pude apreciar o que o filme trouxe de bom.

O filme serviu para reviver a franquia e de certa forma divulgar entre o público jovem, mas sinceramente depende de explicações e incentivos de um fã para despertar o interesse de alguém que não acompanhava o anime. Espero que seja útil para incentivar Bandai, Toei, Kumurada e cia a reviver a franquia, acelerar a publicação de Next Dimension e pensar em novas animações (os modelos 3D criados para o filme podem muito bem serem utilizados para uma série, como aconteceu em outros casos).
Vou comentar minhas expectativas para o futuro em um novo post a ser escrito em breve!

Saturday, August 30, 2014

Dancing Groot (Guardians of the Galaxy)

Man, how awesome is this sprite?

I had to transform it in a gif. Congratulations to Playdom for this art; is's perfect!!!


Guardian Groot (cutting form), from "Marvel: Avengers Alliance", by Playdom.

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Which characters do you want to see next on M:AA?
Vote on your favorite in: WIKIA'S MOST WANTED!

Monday, May 5, 2014

Marvel: Avengers Alliance iOS version sprites

And here they are! The available sprites for the iOS version of MAA. All in HIGH-RESOLUTION!!!

I'll post these on SDB and tSR when I finish their icons.
Some spritesheets were in low quality (blurred) and weren't included in this file.

Download the spritesheets on the link:

Have fun!

Sunday, April 20, 2014

Games that deserve to be on SNES: Skyrim

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES. Here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Another game that deserves a place on SNES is the fifth of the Elder Scrolls series: Skyrim!


This game mastered the medieval RPG gender. It provides the players exactly what they want, no matter what. If you like a "sandbox" game, with a huge open world, I got it on Skyrim; if you want just to follow the storyline and complete just the "main mission", fine, you can do it too! You can play on first-person view or third-person view, you can be a melee warrior, a archer, a magic user... a really good game.

Do you like Skyrim? Have another game that you wish you could play it on Super Nintendo?
And if you liked this post, please share! Thank you.

Saturday, April 19, 2014

Rocket Raccoon from Marvel: Avengers Alliance

Hello guys, here's the spritesheet from Rocket Raccoon from M:AA. Another great piece of art from Playdom artists, most likely Kelly Hamilton or Sam Woods.

This spritesheet will be available first here, on my blog, in order to promote the other projects I post here. So please, enjoy another great work from M:AA and take a look at my stuff.

Cheers!

Thursday, April 10, 2014

Games that deserve to be on SNES: Tibia

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES. Here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Continuing with the covers I have done previously, here's the controversial Tibia:


Ok, many will argue that this game sucks. Actually it does, partially. But you have to understand Tibia's contest and objectives.
It was one of the first MMORPGs created and, different from most games franchise, it refused to evolve graphically. This polemic decision made Tibia beloved by many players and hated by even more players. In fact, Tibia's graphics are worse than most SNES games! The in-game sreens I put on this art come from "Ultima" games, these games were ported to the SNES and the graphics are equivalent to Tibia. If you compare with Squaresoft's SNES RPGs, Tibia's graphics are way inferior to them.
For me, Tibia was the only MMORPG I've played. The internet wasn't really common in Brazil (my country) by the time I started playing online. I didn't have a high speed conection, but a 56K dial-up connection! I couldn't play a game like Ultima Online (a really nice game), so Tibia was my only option. I had a good time playing it, as a retro gamer the graphics didn't bother me; but later I stopped playing, MMORPGs aren't really my thing.

Why Tibia deserve a place in SNES? Because it's already ready for SNES! It just need internet and a mouse.
Something like the XBAND would work for the internet connection, you really don't need much speed to play Tibia. Satellaview could be an alternative method, but I think that XBAND would be better.
For the mouse, we already have the SNES Mouse, wich works pretty well.

There are many retro-style MMORPGs nowadays, but Tibia deserves the highlight due his longevity.

Wednesday, April 9, 2014

Games that deserve to be on SNES: Angry Birds

Hello everybody, today I'll start a new series of posts on my blog.

SNES is the perfect console. It lived on the fantastic 16-bit era, were the games weren't too simply so you could get bored easily, nor too advanced so you have to do a PhD to play properly. SNES games are just perfectly balanced between complex (challenging) and simple (fun / relaxing). Moreover, the console has a huge library of awesome games.
But the years passed and some other games came. Unfortunately, for these games, the developers decided to use other systems instead of the great SNES.
So here's my homage to these good games that haven't the honor to be played on the greatest console of all time.

Kicking off my list is Angry Birds!



I must confess I'm not a fan of this game, but I recognize his big valour. It was launched in this current extremily high-resolution 3D graphics and complicated gameplay era and showed the world what a game really needs to be: FUN.
Angry Birds didn't need the best graphics ever to become popular and it didn't need durty strategies to make their developers succesfull (rich). Angry Birds honors:

  • Simple game, simple graphics, huge fun factor.
  • No compulsory in-game purshases. This game is not like most "Freemium" games around. Yes, it offered some purshases and some ads, but they are not necessary and not much annoying.
  • This game has a beginning and an ending! Looks like a simple thing, but lots of the current mobile games now are "infinty runs", that doesn't has a plot, nor an ending, you just go and go, them share your score with your virtual "friends"... lame.

That's it guys, games are meant to give the players fun and their most important attribute is the REPLAY VALUE. Congratulations to Rovio, for such a good game, you deserved a place on SNES.

In this art, the screenshots on the back were made by Robert Penney and the back artwork was made by ijul.
View this cover on VGBoxArt.